Com temperaturas máximas variando de 32ºC a 34ºC, associadas à baixa umidade relativa do ar em 38%, os uberabenses precisam também se preocupar...
Com temperaturas máximas variando de 32ºC a 34ºC, associadas à baixa umidade relativa do ar em 38%, os uberabenses precisam também se preocupar com o índice de raios UV que está em níveis bastante altos. Isso requer maior atenção com a proteção da pele.
A dermatologista Giovana Maria Vieira de Oliveira destaca que, nesta época de calor mais intenso, a pele costuma ficar um pouco mais oleosa, dependendo do tipo de pele de cada pessoa. “Quem tem a pele muito oleosa e que geralmente tem muito cravo e espinha deve usar um protetor solar à base de gel ou de fluidos. Há muitos produtos disponíveis no mercado com essas características para não deixar a pele mais oleosa ainda. Os protetores solares hoje têm uma proteção maior contra o sol, que age no DNA da pele para evitar lesões que possam evoluir para câncer de pele. Durante o ano todo, mas principalmente nesta época do ano, o aconselhável é aplicar o protetor solar de duas em duas horas. Porém, no dia a dia, como vivemos em uma correria, nós recomendamos a aplicação pelo menos três vezes por dia, uma de manhã, outra na hora do almoço e no meio da tarde”, alerta a dermatologista.
E a recomendação deve ser seguida à risca todos os dias da semana, mesmo que a pessoa fique dentro de casa ou em qualquer outro ambiente fechado. O protetor deve ser utilizado da mesma forma em dias nublados ou chuvosos, segundo a especialista. “A radiação solar acaba ficando mascarada pelas nuvens e pelas janelas, mas até cerca de 70% dessa radiação passa pelas nuvens e pelo vidro das janelas fechadas que estejam direcionadas ao sol”, revela Giovana de Oliveira.
A dermatologista destaca que, atualmente, a população está mais consciente da importância do uso do protetor solar para evitar lesões, manchas e o câncer de pele, já chegando ao consultório médico apenas com a necessidade de adequar o melhor protetor a cada tipo de pele. Mas a especialista revela que as pessoas ainda acreditam em alguns mitos que podem jogar por terra toda a orientação de proteção da pele, como o uso do protetor solar em piscinas e rios.
Giovana de Oliveira explica que a maioria das pessoas, antes de entrar na água, previne-se dos raios passando o protetor solar e confiam que essa aplicação a protegerá por toda a diversão, o que não é verdade. “Entrou na água é bom repassar o protetor logo que sair, porque alguns protetores, principalmente os infantis, têm uma aderência maior à pele, mas 50% saem na água. Então, é recomendável reaplicar o protetor assim que sair da água”, completa a dermatologista.