Desinfecção ajuda a evitar contágio pela gripe H1N1

O Ministério da Saúde já registrou até agora cerca de 790 casos da gripe H1N1 no país e 95 mortes. Em 2009, quando houve uma epidemia mundial da doença, mais de 2 mil pessoas morreram no Brasil. E a gripe H1N1, também conhecida como gripe suína, voltou a preocupar a população uberabense com a recente confirmação de uma morte pela doença em Uberaba e outras três na região, conforme já noticiado pelo Jornal da Manhã.

Para evitar o contágio, médicos recomendam a vacina contra o vírus influenza associada a outras medidas preventivas como a utilização do álcool para esterilizar as mãos. Lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos, proteger a tosse e o espirro com lenço descartável, evitar aglomerações e ambientes fechados. O que muitos não sabem é que as propriedades microbicidas do álcool, seja na versão líquida ou gel, só existem quando sua graduação for acima de 70%.

Por isso, a Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool (Abraspea) lança um alerta para a população. “Ao comprar o álcool fique atento à graduação, caso contrário o produto será ineficiente no combate aos vírus e bactérias. O álcool tem propriedade microbicida, atuando como antisséptico e desinfetante. Existem as versões saneantes, para uso em superfícies como maçanetas, bancadas, mesas de trabalho e demais objetos compartilhados, e exclusiva para uso na assepsia de mãos. É um produto de custo reduzido, fácil aplicação e baixa toxicidade, amplamente utilizado em estabelecimentos de saúde”, diz nota.

Tratamento. Enquanto isso, o Ministério da Saúde retirou da lista de substâncias sujeitas a controle especial o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido por Tamiflu. O objetivo é facilitar o acesso ao remédio, usado no tratamento da gripe, que passa a ser comercializado nas farmácias com receita médica simples, e não mais em duas vias. Os médicos de todo o país estão orientados a prescrever o Tamiflu aos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser utilizado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas, caracterizados por febre, tosse ou dor de garganta, somados à dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações. (TM)