Devido à pandemia, Hélio Angotti adia "Mutirão de Reconstrução Mamária"

O Hospital Hélio Angotti irá adiar o Mutirão de Reconstrução Mamária previsto para acontecer nos dias 26 e 27 deste mês. A instituição informou que a decisão foi tomada em respeito às pacientes selecionadas, profissionais envolvidos e às normas vigentes de combate ao coronavírus. O mutirão fazia parte da programação do projeto “À Flor da Pele” e aconteceria juntamente com as atividades do Outubro Rosa da instituição, que também havia sido adiado por conta da pandemia.

Segundo a diretoria do hospital e o coordenador do “À Flor da Pele”, médico mastologista Cleber Silva, ainda havia uma esperança de concluir as cirurgias previstas, mas as medidas mais restritivas impostas ao município, sinalizaram que o ideal é mesmo adiar. “No início do projeto selecionamos 50 mulheres mastectomizadas para passarem pela reconstrução de mamas. Houve alguns casos em que os procedimentos eram mais simples e elas, inclusive, já passaram pelas reparações. E, para os dois dias de mutirão, iríamos contar com a vinda de profissionais de diversas áreas do país e este deslocamento se tornou inviável agora. Sendo assim, ficaremos com 30 mulheres para realizar a cirurgia mais adiante. Esperamos que em outubro desse ano ainda, caso tenhamos um cenário melhor do que o de hoje”, explica o médico.

Cleber Sérgio afirma ainda que será apresentada aos parceiros do projeto, entre eles o Rotary, Lions, Maçonaria, ABCZ, toda a prestação de contas do que foi arrecadado até o momento (como as próteses e demais insumos usados nas cirurgias e no pós-cirúrgico das pacientes), em data ainda a ser confirmada. “Manter esta transparência com nossos apoiadores é fundamental para nós. Desde o início o apoio dessas entidades foi primordial para que fosse possível viabilizar nossas ações e vamos manter essa linha até o fim da última cirurgia”, frisou o coordenador do projeto. 

Além dos parceiros, o projeto “À Flor da Pele” conta com o apoio de profissionais de diversas especialidades do Hélio Angotti e estudantes do curso de Medicina da UFTM no acompanhamento às pacientes, que vai continuar até que todas tenham passado pela reconstrução.