SAÚDE

Dia de Combate ao Glaucoma destaca diagnóstico precoce

Estima-se que a doença seja a segunda causa de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Trata-se de uma doença ocular hereditária, degenerativa e progressiva

Thassiana Macedo
Publicado em 28/05/2014 às 21:39Atualizado em 19/12/2022 às 07:34
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Este mês é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, problema que afeta a visão de 2% da população brasileira, cerca de 1 milhão de pessoas. Estima-se que a doença seja a segunda causa de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Trata-se de uma doença ocular hereditária, degenerativa e progressiva, causada principalmente pelo aumento da pressão do olho e que leva à lesão do nervo óptico.

A Política Nacional de Oftalmologia ampliou o número de estabelecimentos de saúde habilitados ao SUS com o objetivo de aumentar a oferta de consultas especializadas de glaucoma e exames diagnósticos. Hoje, o Estado possui 37 estabelecimentos de saúde, habilitados pelo Ministério da Saúde, para o tratamento e acompanhamento da doença. Em Uberaba, apenas o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) é credenciado para o serviço.

De acordo com a Referência Técnica da Oftalmologia Social da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Marina Machado, existem em torno de 100 mil pacientes em tratamento de glaucoma em Minas. A informação serve de alerta à população a respeito da doença, considerada “silenciosa” por não apresentar sintomas e que pode levar ao principal tipo de cegueira irreversível.

Segundo a oftalmologista Maria Rosa de Moraes Silva, sem diagnóstico a doença é tratada somente quando a percepção da perda parcial da visão já foi instalada. “Em estágio avançado, há comprometimento do campo visual e embaçamento constante, sendo que a perda da visão é progressiva. Alguns pacientes podem perceber que têm a doença justamente baseados nos fatores de risco, como o aumento da pressão intraocular”, explica.

Para isso, toda pessoa a partir dos 40 anos deve procurar o oftalmologista e dar mais atenção ao check-up dos olhos, especialmente se pertencer a um dos grupos que apresentam fatores de risco para o aparecimento do glaucoma. “O histórico familiar é um fator de risco. Um paciente que tem antecedentes de glaucoma na família tem maior chance de desenvolver a doença, assim como pacientes da raça negra, nos quais a doença acaba sendo mais grave. Pacientes acima de 40 anos também têm muito mais risco de desenvolver a doença, sendo que esse risco aumenta a cada década. Outros fatores de risco de relativa importância são o diabetes e a miopia. Portanto, se a doença não apresenta sintomas e se uma pessoa tem algum desses fatores de risco, ela deve ser avaliada por um oftalmologista regularmente para saber se tem ou não a doença”, completa Maria Rosa. Ela ressalta que os tratamentos são à base de colírios, distribuídos de forma gratuita aos usuários do SUS, de acordo com a prescrição médica.

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