Segundo o Ministério da Saúde, 12% das crianças brasileiras estão acima do peso. Além disso, a obesidade infantil já é considerada o distúrbio nutricional mais comum na infância, podendo trazer sérios riscos à saúde dos pequenos. Dentre os principais problemas estão as doenças respiratórias, ortopédicas, colesterol e triglicerídeos elevados, hipertensão arterial e até mesmo o diabetes tipo 2.
As causas são as mais variadas possíveis e entre as principais estão a predisposição genética, a alimentação pouco saudável e a rotina sedentária, que inclui várias horas diante da TV ou do computador.
A alimentação inadequada, repleta de guloseimas calóricas, o consumo excessivo de doces ou refringentes, a falta de exercícios físicos e as extensas horas diante de aparelhos eletrônicos têm sido apontados como fatores predeterminantes à obesidade infantil. “A prevenção da obesidade infantil pode começar com a introdução de bons hábitos alimentares, o estímulo aos exercícios físicos e a brincadeiras que gastem bastante energia e o consumo de alimentos com baixo teor de gordura. O sono é um fator que pode influenciar na atividade metabólica do ser humano. Na privação do descanso, os níveis do hormônio leptina diminuem e o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos, aumentando o armazenamento de calorias”, alerta a consultora do Sono, Renata Federighi.