SAÚDE

Dia Mundial do Rim é comemorado com alerta contra agressão

O nefrologista alerta, ainda, para outro tipo da enfermidade: a aguda. Ele explica que a insuficiência é proveniente do uso indiscriminado de medicação, especialmente anti-inflamatórios

Publicado em 14/03/2013 às 11:05Atualizado em 19/12/2022 às 14:13
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Para Wilmar Paiva, o diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue e pela coleta de urina

 

Com o tema “Pare de agredir seu rim”, o Dia Mundial do Rim é comemorado na segunda quinta-feira de todo mês de março.

A doença renal crônica é um dos principais problemas de saúde no mundo. Nos estágios mais avançados, a enfermidade pode levar a pessoa a precisar de diálise ou transplante. Milhares de pessoas no nosso país estão sob o risco de desenvolvê-la. Segundo dados do Ministério da Saúde, as silenciosas enfermidades nos rins atingem um em cada dez adultos brasileiros. Em concordância com essa informação, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) aponta que cerca de dez milhões de brasileiros já têm algum grau de perda da função dos rins.

De acordo com o médico nefrologista Wilmar de Paiva Marques, as pessoas com problemas de diabetes, pressão alta, acima do peso, com mais de 50 anos, com alguém na família com histórico de doenças nos rins ou já teve algum problema relativo ao órgão no passado devem estar mais atentas, procurar saber do seu médico ou do nefrologista como está a saúde dos rins.

Wilmar explica que existem dois modos simples capazes de diagnosticar a enfermidade. Por meio de exame de sangue, onde é dosada a quantidade de creatinina e também na coleta da urina, verificando se o paciente está perdendo sangue ou proteína, que são marcadores de que os rins não estão bons. “Quanto mais precoce for diagnosticada a alteração, melhor vai ser a chance de controlar a doença renal”, explica o especialista.

O nefrologista alerta, ainda, para outro tipo da enfermidade: a aguda. Ele explica que a insuficiência é proveniente do uso indiscriminado de medicação, especialmente anti-inflamatórios e/ou pacientes que fizeram exames que utilizam contraste, por exemplo, cateterismo cardíaco e tomografia. “Independente do tipo, o foco da campanha é a proteção das doenças renais. Seja aguda ou crônica, a população deve estar atenta para o comprometimento dos órgãos”, pontua Marques.

A SBN aconselha a seguir oito regras de our fazer atividade física – ajuda a diminuir a pressão sanguínea e a manter o peso saudável; controlar o açúcar no sangue; saber qual a aferição da pressão – se for maior que 14 por 9, procure um médico, e se for normalmente alta, verifique com o especialista se está tudo bem com o funcionamento dos rins; conferir o peso e a dieta, reduzindo o sal da comida e cuidado redobrado para aqueles que estão acima do desejável; beber de 1,5 a

3 litros de água por dia; não fumar e, por último, utilizar medicação somente com orientação médica – alguns remédios podem alterar o funcionamento dos rins.

 

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