SAÚDE

Diagnóstico aumenta as chances de curar sífilis

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, que, na fase primária, aparece como uma lesão na região íntima ...

Publicado em 19/10/2011 às 10:37Atualizado em 19/12/2022 às 21:47
Compartilhar

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, que, na fase primária, aparece como uma lesão na região íntima, que pode passar despercebida, tanto no homem quanto na mulher. O ginecologista Fernando Abdanur afirma que o período de incubação entre a transmissão e o surgimento dos primeiros sintomas pode variar de 20 a 90 dias.

O ginecologista destaca que o ideal é que as mulheres procurem uma unidade de saúde para realizar check-up antes de engravidar. “No caso da sífilis, seria possível tratá-la antes que engravidassem, mas, como a maioria das mulheres só recorre a um médico depois de contrair a gravidez, elas podem procurar as unidades de saúde, o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), o Hospital Escola e, agora, a Uniube, que são referência para a realização do pré-natal”, explica Abdanur.

As consultas são mensais e, à medida que vai se aproximando a data do parto, tornam-se mais regulares, para a realização de exames periódicos que previnem diversas doenças. O teste para diagnóstico de sífilis é feito inicialmente na primeira consulta e depois, se possível, a cada três meses.

Prevenção. Quanto mais breve o diagnóstico, maiores são as chances de cura. A sífilis é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Treponema pallidum, e pode se manifestar de forma temporária, em três estágios. Os principais sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença. Com o desaparecimento dos sintomas – o que acontece com frequência –, as pessoas se despreocupam e não buscam diagnóstico e tratamento. Sem o atendimento adequado, a doença pode comprometer a pele, os olhos, os ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. Se não tratada, pode até levar à morte.

Além da transmissão vertical (de mãe para filho), a doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado e por transfusão de sangue contaminado. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM OnlineLogotipo JM Online

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por