Estima-se que 200 mil brasileiros tenham Parkinson. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Estima-se que 200 mil brasileiros tenham Parkinson. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1% da população acima dos 65 anos sofre da doença. O Parkinson é uma doença degenerativa e atinge as células dopaminérgicas, que produzem dopamina. Em decorrência da baixa dopamina, a pessoa passa a apresentar sintomas motores, como tremor, rigidez, endurecimento do corpo e lentidão dos movimentos.
Segundo a neurologista Vanderci Borges, a maior incidência da doença acontece em torno dos 60 anos, mas alerta que ela pode começar em qualquer idade, mesmo nos jovens. Não há cura para a doença de Parkinson. No entanto, o diagnóstico precoce da doença e os tratamentos adequados podem ajudar o paciente a conviver de uma forma melhor com a doença. “Existe um tratamento para melhorar os sintomas e é importante que o paciente, quando apresente os sintomas, procure um médico para iniciar o tratamento. Com o tratamento existe a possibilidade de a pessoa se movimentar melhor e ter mais qualidade de vida”, afirma.
Carolina de Oliveira Souza, fisioterapeuta especialista em neurologia, explica que o tratamento é medicamentoso e consiste basicamente na reposição da dopamina. “É necessário que o paciente tenha o acompanhamento de um fisioterapeuta, porque a doença acomete muitos movimentos. Estes são chamamos de movimentos automáticos, ou seja, aqueles feitos sem pensar, tais como se vestir e andar”, esclarece. É importante que o paciente tenha, também, o acompanhamento de um fonoaudiólogo, pois, com a evolução da doença, o paciente passa a apresentar problemas com a articulação da fala.
Hoje, o tratamento pode ser feito pela rede pública de saúde. Outras informações sobre a doença estão disponíveis gratuitamente no site www.vivabemcomparkinson.com.br.