SAÚDE

Dieta de verão gera risco de baixo consumo de nutrientes essenciais

Os dados revelam que, no Brasil, a população consome menos da metade do cálcio necessário para garantir uma boa saúde dos ossos

Thassiana Macedo
Publicado em 18/01/2014 às 01:12Atualizado em 17/12/2022 às 09:40
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Poucos sabem, mas dietas exageradas, para chegar com o corpo em dia no verão, somadas à atividade física pesada, além do excesso de compromissos e responsabilidades da vida moderna, compõem um conjunto nocivo à saúde. É que a adoção de hábitos alimentares inadequados, visando única e exclusivamente a rápida perda de peso, nem sempre refletem boa saúde. Especialmente em razão da ingestão de nutrientes essenciais, como o cálcio, por exemplo, que tem papel fundamental na prevenção da osteoporose, principalmente nas mulheres.

De acordo com Daniel Magnoni, médico cardiologista e nutrólogo, geralmente, as dietas de verão têm como principal objetivo perder a maior quantidade de peso no menor tempo possível. E, para atingir tal meta, cortar o consumo de diversos alimentos acaba sendo inevitável, entre eles estão a carne, os pães e, muitas vezes, o leite. “Algumas dietas  não contêm nenhuma ingestão de leite e seus derivados, o que é uma combinação perigosa, muitas vezes essas pessoas aliam a prática de atividade física de alto impacto, sem acompanhamento profissional, a uma dieta inadequada, para recuperar o que consideram ‘tempo perdido’”, alerta.

O especialista destaca ainda que nesse contexto quem leva a pior é o leite. “Por ser considerado o grande ‘vilão’ em várias dietas da moda, o alimento leva a maioria das pessoas a esquecerem de que ele e os seus derivados representam as principais fontes de cálcio, que proporcionam ossos fortes e um envelhecimento com mais qualidade de vida e sem problemas de mobilidade futura, por exemplo”, afirma.

Os dados revelam que, no Brasil, a população consome menos da metade do cálcio necessário para garantir a saúde dos ossos, segundo recomendação das autoridades de saúde nacionais e internacionais. “Os 450mg desse mineral ingeridos diariamente pelo brasileiro, por meio da alimentação, não representam nem a metade dos 1.000mg que deveriam ser consumidos. Para aqueles que fazem dieta, este número pode ser ainda mais baixo”, completa o médico.

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