SAÚDE

Dieta detox indica uma alimentação higienista

Teoria consiste em alimentação respeitando os ciclos orgânicos do corpo e combinando alimentos para evitar o risco de engordar, envelhecer antes do tempo e até de adoecer

Thassiana Macedo
Publicado em 23/02/2014 às 16:22Atualizado em 19/12/2022 às 08:52
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Conhecida popularmente como dieta detox, a teoria alimentar mais na moda na atualidade surgiu nos Estados Unidos. Detox é, na verdade, a abreviação da palavra americana “Detoxification”, que significa eliminar todas as toxinas. Isto porque nessa dieta são retirados da alimentação todos os produtos considerados de origem alergênica, como lactose, glúten e as proteínas animais. O objetivo é fazer com que o organismo complete a desintoxicação e esteja livre para executar as funções naturais de regeneração e restauração.

No entanto, a restaurateur Adriana Perez de Andrade explica que isso é uma teoria entre muitas que existem por aí e ressalta que, para obter saúde, a única medida que não é válida é ser radical. “Como outras teorias, a detox indica a ‘alimentação higienista’, que consiste em se alimentar em horários específicos, respeitando os ciclos orgânicos do nosso corpo e combinando determinados alimentos para evitar a fermentação”, esclarece.

A especialista destaca, ainda, que o ideal é evitar as dietas radicais, que orientam o interessado a deixar de ingerir alimentos pertencentes aos três principais grupos alimentares. Segundo ela, isso deve estar absolutamente fora de questão, porque cada grupo alimentar tem uma função indispensável no equilíbrio do organismo. “Os alimentos estão divididos em três grandes grupos alimentares. Os energéticos são fonte de carboidratos, como cereais, arroz, massa, pães, raízes e tubérculos, bem como gorduras, óleos e açúcares, que fornecem energia extra. Há ainda os alimentos reguladores, que são fonte de vitaminas, sais minerais e fibras, encontrados nos vegetais e também nas frutas. Já os alimentos construtores são fonte de proteínas de origem animal, encontradas nas carnes, no leite e em seus derivados, mas também de proteínas de origem vegetal, encontradas no feijão, na lentilha, no grão-de-bico, na soja, nas nozes e na quinoa”, informa Adriana Perez de Andrade.

A restaurateur alerta que, como tudo na vida, a alimentação saudável é questão de escolha e equilíbrio. “Se você seleciona bem o que coloca no prato, colhe benefícios em forma de saúde, beleza e bem-estar, mas se escolhe alimentos nutricionalmente pobres, corre o risco de engordar, envelhecer antes do tempo e até de adoecer”, afirma.

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