Dieta ortomolecular traz benefícios à gravidez tardia

Atualmente, é cada vez mais comum adiar a maternidade. Isto porque, as mulheres, cada vez mais ingressando e crescendo no mercado de trabalho, estão deixando para engravidar apenas depois de conquistar a estabilidade profissional e financeira. Com isso, segundo a nutróloga Sylvana Braga, cada vez mais mulheres optam em ter o primeiro filho após os 35 anos de idade. “É importante ressaltar que uma gravidez tardia traz inúmeros riscos à saúde tanto para a mãe como para o bebê, já que se dá num momento não tão propício e nem sempre isento de alterações, como miomas, cistos, inflamações ou endometrioses”, revela.

A especialista destaca que algumas mulheres têm também maior dificuldade para engravidar com a idade mais avançada, o que exige tratamentos e cuidados redobrados. “Nesses casos, através da dieta ortomolecular, é possível estabelecer um cardápio para estimular a fertilidade.

A alimentação deve ser rica em zinco, como peixes e ostras; selênio, em castanhas e nozes; aminoácidos, na proteína do leite e da carne de boi, e com baixa ingestão de carboidratos. É indicado ingerir frutas como goiaba, melão e melancia, além de vegetais escuros, como espinafre, mostarda e escarola”, afirma.

De acordo com Sylvana Braga, uma boa hidratação, com a ingestão de 1 a 2 litros de água por dia, é imprescindível para melhorar a permeabilidade nas trompas e auxiliar a mobilidade dos óvulos. Também é ideal manter o peso, uma vez que o excesso de gordura pode dificultar a instalação do óvulo no útero. “Durante a gestação, devem-se evitar alimentos como chocolate, balas, doces, bolos, frituras, queijo amarelo, carne de porco, temperos artificiais, preparações gordurosas, maionese, sorvete, embutidos, refrigerantes, café e chá em excesso e bebida alcoólica”, completa. (TM)