SAÚDE

Dieta rica em fibras ajuda a preservar a saúde do intestino

O câncer de intestino, quando diagnosticado precocemente, tem uma chance de cura de 90 por cento. Quando o diagnóstico é tardio a mortalidade ultrapassa 50%

Thassiana Macedo
Publicado em 15/08/2013 às 00:27Atualizado em 19/12/2022 às 11:34
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Alimentação desregrada, sedentarismo, ingestão de pouco líquido, inibição em atender ao chamado do intestino em ambientes sociais, entre outros fatores, explicam, e muito, por que tantas pessoas se queixam das denominadas disfunções intestinais funcionais. O intestino é composto por duas grandes regiões, sendo uma parte mais fina, chamada intestino delgado, e outra mais grossa, o intestino grosso, responsável pela absorção da água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão. Por isso, ter cuidado com este órgão também é de fundamental importância para evitar doenças graves, como câncer de intestino.

Segundo a cirurgiã Érica Paiva Ortolan, é possível identificar precocemente doenças que atingem o intestino e aponta que alguns cuidados são essenciais para preservar a saúde deste órgão. “As doenças que atingem o intestino grosso, também chamado de cólon, são muitas, mas a maioria delas tem evolução benigna. O câncer de intestino, quando diagnosticado precocemente, tem uma chance de cura de 90%. Quando o diagnóstico é tardio a mortalidade ultrapassa 50%”, afirma.

A especialista destaca que o importante do esclarecimento sobre o câncer de intestino é que a prevenção pode ser feita de forma ativa. “As pessoas devem estar atentas aos sinais de alerta, como sangramento, misturado ou não às fezes, anemia, cansaço, perda de peso excessiva sem nenhum motivo aparente. É importante também lembrar que nem todo sangramento nas fezes é sinal de câncer. Há outras causas benignas, sendo a mais comum delas as hemorróidas, mas do mesmo jeito, no sentido inverso, nem todo sangramento é hemorróida”, alerta.

Érica Paiva ressalta que é importante fazer os exames periódicos estabelecidos pelo médico de confiança. Assim é possível detectar-se um pólipo no intestino, por exemplo, considerado uma lesão pré-cancerígena. “Se ele é retirado evitamos que ele evolua para o câncer. Na maioria das vezes, se ele é detectado precocemente é possível retirá-lo por via endoscópica, sem a necessidade de cirurgia. Os fatores de risco para o câncer de intestino basicamente se sobrepõe aos fatores de risco de quase todas as doenças. Para evitar esse tipo de câncer é ideal não fumar, não beber, manter uma dieta rica em fibras e com pouca gordura e fritura, tentar combater a obesidade. O único fator de risco que não conseguimos interferir é o antecedente familiar, tirando este, todos os outros é possível modificar com hábito de vida saudável”, completa a cirurgiã.

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