SAÚDE

Doença pulmonar compromete qualidade de vida do paciente

Altamente debilitante, a doença prejudica a respiração e é causada principalmente pelo tabagismo

Publicado em 14/11/2012 às 11:18Atualizado em 19/12/2022 às 16:17
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Esta quarta-feira, 14, é lembrada como o Dia Mundial de Prevenção da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Altamente debilitante, a doença prejudica a respiração e é causada principalmente pelo tabagismo. O problema atinge pessoas principalmente acima de 40 anos e causa falta de ar excessiva, fadiga muscular e insuficiência respiratória, resultando em graves prejuízos à qualidade de vida dos pacientes. O Ministério da Saúde revela que somente no Brasil cerca de cinco milhões de pessoas sofrem com a doença crônica. Nos últimos dez anos, ela foi a 5ª maior causa de internação no SUS entre a população acima de 40 anos e o número de mortes pela doença cresceu 12% em cinco anos.

A DPOC é uma doença respiratória crônica caracterizada por alterações pulmonares que causam a obstrução das vias aéreas e destruição do tecido pulmonar, dificultando a respiração. O tabagismo é o fator de risco mais importante, respondendo por 85% dos casos da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC afeta 210 milhões de pessoas no mundo e estima-se que será a terceira principal causa de morte em 2020. Costuma-se achar que ela só afeta pessoas muito idosas, mas também pode ser identificada na população jovem, que inicia tabagismo cada vez mais cedo.

De acordo com o professor de Pneumologia da UFTM e médico do Ambulatório Maria da Glória, José Henrique Santana, as pessoas que devem ficar alerta ao surgimento da doença são principalmente os fumantes que começam a desenvolver tosse e falta de ar progressiva. “É uma falta de ar que no começo a pessoa tem só quando faz grandes esforços e depois até mesmo quando faz pequenos esforços. Por isso, o tratamento é importante porque, primeiro, melhora a qualidade de vida, ou seja, reduz os sintomas. Segundo, aumenta a sobrevida, sendo que os doentes que tomam a medicação vivem mais do que aqueles que não tomam. Terceiro, reduz drasticamente a necessidade de internação”, completa.

Santana alerta que os fumantes devem se empenhar em parar de fumar e, se necessário, procurar tratamento para deixar esse hábito. O check-up deve ser anual, pois a doença se desenvolve silenciosamente e a longo prazo, cuja prevalência aumenta a partir dos 50 anos de idade.

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