Segundo o Ministério da Saúde (MS), 95% dos tratamentos de glaucoma são feitos em regime ambulatorial, com o uso de colírio. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral à doença desde 2011, quando o MS passou a distribuir colírios das três linhas previstas para o combate ao glaucoma (betabloqueadores, inibidores tópicos de anidrase carbônica e alfa-2-agonistas, e análogos de
prostaglandinas/prostamidas).
A oftalmologista Maria Rosa de Moraes Silva destaca que os tratamentos disponíveis para o glaucoma atualmente são diversos, podendo ser feitos por meio de comprimidos, colírios, lasers ou cirurgias. “Quase todos os tipos de glaucoma na fase inicial são tratados com medicamentos, ou seja, colírios que abaixam a pressão intraocular. Então, a principal forma de tratamento da doença, apesar dos demais fatores de risco, ainda é a redução da pressão ocular. Temos cinco classes de drogas disponíveis hoje no mercado, ou seja, uma gama variada de medicamentos que permitem, em grande parte dos pacientes, controlar a pressão só com medicamentos”, ressalta a especialista.
Nos casos em que o medicamento não funciona no controle da pressão intraocular, a médica destaca que em alguns tipos de glaucoma o passo seguinte é o tratamento a laser. “E se o laser não controlar, existem diversas cirurgias antiglaucomatosas, cada uma com determinada indicação”, completa Maria Rosa de Moraes. (TM)