SAÚDE

Entenda o que é a vitamina D e qual o seu uso adequado

No cenário atual, suplementação de vitamina D chama a atenção de pacientes oncológicos e também de quem não tem problemas de saúde

Publicado em 08/05/2020 às 19:48Atualizado em 18/12/2022 às 06:11
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As pessoas estão procurando se manter saudáveis durante o isolamento social. A procura por vitaminas está sendo um dos métodos escolhidos. Porém, como deve ser feita a suplementação de vitaminas? Confira como funciona e como deve ser usada a vitamina C.

A vitamina D é produzida por através da pele, a partir da exposição solar aos raios ultravioletas. Ela também pode ser adquirida pela dieta (em menor quantidade) através dos óleos dos peixes: salmão e bacalhau.

A médica credenciada à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Laís Brasil explica a importância da vitamina D. “Sua forma ativa no corpo é importante para o transporte e metabolização de cálcio e fósforo que participam da mineralização adequada do osso. Sua deficiência grave causa raquitismo e osteomalácia, doenças osteometabólicas. Mas, quando a deficiência é subclínica (não tem sintomas claros) está mais associada à osteoporose, com aumento do risco de quedas e fraturas, que se tornam mais graves em idosos”.

A SBEM recomenda a população contra o uso de altas doses de Vitamina D como estratégia de otimização de imunidade frente ao novo coronavírus. Dessa forma, a reposição de Vitamina D só deve ser feita quando existe a real necessidade para o tratamento de osteoporose, raquitismo e osteomalácia, ou quando há deficiência; e devendo seus níveis serem acompanhados sob a orientação médica.

Altas doses de vitamina D são prejudiciais ao esqueleto e pioram a mineralização óssea, aumentando o risco de quedas e fraturas. Além disso, quando em excesso, a Vitamina D não é eliminada pelo corpo, gerando um aumento de cálcio e suas consequências clínicas, como crises convulsivas, insuficiência renal, cálculo renal, arritmias cardíacas e até a morte.

Vitamina D e a Covid-19

A preocupação que a Covid-19 gera devido às consequências mais graves em alguns grupos de riscos pode levar as pessoas a adotarem medidas equivocadas e sem a devida orientação médica.

Muitas vezes, tais informações são disseminadas pelas redes sociais ou por pessoas não habilitadas, gerando malefícios à saúde. É possível encontrar níveis um pouco mais baixos de Vitamina D em pacientes com formas graves da Covid-19, já que a maioria deles tem comorbidades (por exemplo, doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes).

Mas essas doenças são primariamente associadas à deficiência de vitamina D, independentemente do coronavírus. Nenhum estudo clínico randomizado conseguiu demonstrar qualquer benefício do uso de vitamina D para prevenção ou tratamento da Covid-19.

*Com informações Portal UAI

 

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