SAÚDE

Entidades fazem alerta para os perigos do uso do álcool líquido

Em janeiro de 2013, entrou em vigor decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibe a venda do álcool líquido

Thassiana Macedo
Publicado em 10/07/2013 às 00:41Atualizado em 19/12/2022 às 12:05
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Em janeiro de 2013, entrou em vigor decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibe a venda do álcool líquido de graduação superior a 46,3° INPM ou 54° GL por estabelecimentos comerciais. No Dia Nacional da Luta Contra Queimaduras, Associação de Consumidores - Proteste e a ONG Criança Segura alertam para a importância de substituir o uso do álcool líquido em casa por outros produtos de limpeza, para prevenir acidentes e queimaduras no ambiente doméstico. A multa para as empresas que não cumprem a determinação pode variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Segundo dados do DataSus, órgão do Ministério da Saúde, somente de janeiro a março deste ano, 145 crianças de até 14 anos, ou seja, mais de uma por dia, já foram internadas vítimas de acidentes pela exposição ou combustão de substâncias muito inflamáveis no país. A Associação ressalta que a limpeza doméstica pode ser feita de forma eficiente com água e sabão, bem como com outros produtos desinfetantes, sem oferecer riscos às pessoas que os utilizam e às crianças, que podem ter acesso ao álcool altamente inflamável dentro da própria casa.

Vale lembrar que não são apenas as crianças que estão sujeitas a acidentes com o produto. Em 2002, quando a Anvisa já havia determinado a substituição do álcool líquido, acima de 46° INPM, pela versão gel, houve queda nos acidentes com o produto. “Em seis meses, prazo que as empresas tiveram para se adaptar à resolução, o número de acidentes com álcool caiu 60% e o número de internações hospitalares e a gravidade das queimaduras reduziu em 26%, comprovando a eficácia da medida”, revela levantamento do Ministério da Saúde.

Além disso, o tratamento de queimaduras é considerado extremamente doloroso, além de demorado, e nem sempre é possível evitar as sequelas que podem permanecer pelo resto da vida. Em crianças, pelo fato de a pele ser mais fina, as queimaduras podem ser mais profundas e ocorrer em temperaturas mais baixas do que em adultos.

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