SAÚDE

Equoterapia estimula musculatura e promove inclusão social

A equoterapia é desenvolvida na Apae, no Jockey Club e na sede da Associação Mineira de Equoterapia de Uberaba (AME), localizada na Univerdecidade, coordenada por Willian Rocha

Publicado em 10/02/2010 às 11:33Atualizado em 20/12/2022 às 08:11
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Recurso terapêutico pouco conhecido, mas há 12 anos utilizado em Uberaba, traz benefícios físicos, emocionais e sociais na reabilitação de doenças complexas, como síndrome de Down, esclerose, esquizofrenia, ou dificuldades musculares em pessoas acidentadas ou em idade avançada.

A equoterapia é desenvolvida na Apae, no Jockey Club e na sede da Associação Mineira de Equoterapia de Uberaba (AME), localizada na Univerdecidade, coordenada por Willian Rocha de Oliveira e voluntários. De acordo com o fisioterapeuta, é um método terapêutico educacional que utiliza o cavalo com o intuito de promover melhoras no sistema nervoso e estimular o fortalecimento muscular.

Três aspectos são trabalhados através da atividade. “Primeiramente, através do movimento do cavalo, temos uma condição semelhante ao ser humano quando está andando”.

O caminhar possui semelhanças que são transmitidas ao praticante. “O cérebro da pessoa interpreta o movimento do cavalo como sendo dela mesma e têm-se respostas motoras do praticante como se ele estivesse andando com suas próprias pernas”, diz Oliveira.

O fator inclusão social é consequência da terapia. “Através do cavalo, dos benefícios que ele propõe à pessoa, cria-se as condições de incluir essa pessoa num contexto social, seja no seu retorno ao trabalho, escola ou à vida, seja através do esporte”, completa. Por exemplo, o Programa Quatro, que inclui o usuário num contexto esportivo, ou o projeto

Cavalgada na Terceira Idade, feito junto à Unidade de Atenção ao Idoso. “Esse contato trabalha a autoestima, transmite força de vontade e determinação”, conta.

Segundo Oliveira, não há contraindicações absolutas, mas algumas questões precisam ser observadas, entre elas se a pessoa possui epilepsia não controlada, quadro de osteoporose ou hérnia de disco grave. “Há certos cuidados a serem tomados. Por isso, é necessária uma equipe que tenha boa visão clínica ao avaliar a condição do praticante para que o atendimento seja eficiente e com segurança”.

Essa equipe é composta por múltiplos profissionais de saúde e educação, como fisioterapeutas, psicólogos, instrutores de equitação e médicos.

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