Considerando que passamos cerca de um terço da vida dormindo, é fundamental preocuparmos com o alívio do estresse e o combate à insônia. Por isso, se a qualidade do sono anda ruim é importante verificarmos o que está atrapalhando. O primeiro passo, segundo especialistas, é observar o estado dos colchões. É preciso ter atenção ao período de garantia do colchão para que a saúde e o sono não sejam afetados negativamente.
Antigamente as pessoas demoravam 20 anos para trocar um colchão. Hoje, se um colchão tem três anos de garantia o ideal é trocá-lo ao final desse tempo, porque depois desse período ele não tem mais proteção antiácaros e antifungos, indica a consultora de colchões Maria Auxiliadora Reis. Isto porque o principal problema é que o colchão pode pegar o formato do corpo, perdendo a firmeza, e trazendo sérios riscos à coluna do usuário.
Ela explica que quem tem problemas ortopédicos ou está acima do peso, por exemplo, precisa estar atento às indicações de cada tipo de colchão e também à existência do selo de qualidade que pode ser tanto do Inmetro quanto do ProEspuma. E a quem sofre de problemas na coluna o mais indicado é o colchão de espuma que oferece maior firmeza.
A consultora destaca que quem está acima do peso pode preferir os colchões com mola, que terão maior durabilidade oferecendo mais conforto ou colchões de espuma com maior densidade, ou seja, resistência ao peso sobre ele. “Para quem quer um colchão que dure mais é muito importante comprar um colchão com selo do Inmetro e/ou do ProEspuma, porque passam por todos controles de qualidade”, esclarece.
Quanto à densidade, a consultora chama a atenção para as aprovadas pelos órgãos competentes. “Existem lugares vendendo colchões com densidade 70 e até 80, mas não são corretas. As aprovadas chegam apenas até 45”, frisa. (TM)