Mesmo com uma infinita variedade de escovas, de diversas cores, tamanhos e formatos, o brasileiro troca de utensílio a cada 18 meses
Mesmo com uma infinita variedade de escovas de dente, das mais diversas cores, tamanhos e formatos, bem como dotadas de novas funções, o brasileiro troca de utensílio, em média, a cada 18 meses. É o que revela um levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.
Esse comportamento é extremamente prejudicial à saúde. Em primeiro lugar, a entidade alerta que escovas dentais devem ser indicadas sempre por um dentista. Conforme a pesquisa, o tempo ideal para substituir as escovas não é de três em três meses, e sim a cada 45 dias. À medida que é usada, a escova vai se desgastando, acumulando bactérias e perdendo a sua função. Basta olhar se as cerdas estão alinhadas e se não sofreram alteração de posição devido à pressão exercida durante a escovação. Alterações no alinhamento das cerdas e coloração escura são sinais de que já está na hora de fazer a troca.
Para obter o melhor da escova, o odontólogo Luis Henrique Borges esclarece que é preciso tomar certos cuidados. “Sempre seque a escova após o uso, para evitar bactérias e fungos, que gostam de lugares úmidos. Não use protetores na escova, pois eles a abafam, o que proporciona a proliferação de bactérias. Lave as cerdas com água corrente após a escovação e evite deixar a escova próxima ao vaso sanitário. O ideal é não usar muita força na hora de escovar os dentes, para evitar que as cerdas se desgastem prematuramente”, completa o dentista.
Além disso, a recomendação é realizar no mínimo três escovações diárias, porém, a mais importante e que merece maior atenção é a realizada à noite, antes de dormir. Esta limpeza deve ser feita com a utilização de fio dental e, depois, uma escovação mais cuidadosa. A orientação é de que o processo dure em torno de 10 minutos.