SAÚDE

Especialista dá dicas de como evitar doenças de pele no verão

Tais ocorrências servem como alerta a toda a população, pois, de acordo com pesquisa realizada pela Sociedade...

Publicado em 18/12/2012 às 10:14Atualizado em 19/12/2022 às 15:43
Compartilhar

O verão começa oficialmente no dia 21 de dezembro, mas os efeitos do clima já estão sendo percebidos por toda a população, principalmente com o horário de verão. Com o clima quente e início do período de férias, há o aumento de algumas doenças dermatológicas ligadas ao verão, como a fitofotodermatose (mancha escura provocada pelo suco de limão na pele), micose de praia, queimadura do sol e insolação. Tais ocorrências servem como alerta a toda a população, pois, de acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, 62% dos brasileiros não usam protetor solar.

Para se proteger desses e de outros problemas desencadeados pelo clima, a dermatologista Juliana Gumieiro afirma que a prevenção é sempre o melhor remédio. “Evitar o sol das 10h às 15h ainda é a melhor opção, mas, se for sair nesse período, não se esqueça do protetor solar, chapéu e consuma líquidos, como água, água de coco e sucos, protegendo o corpo dos efeitos nocivos do calor e do sol. Mesmo em dias nublados é importante usar o protetor solar, pois os raios ultravioleta passam pelas nuvens e podem queimar a pele. Estas pequenas recomendações já contribuem para evitar a maior parte das doenças típicas do verão, como as queimaduras, reações alérgicas ao sol e a fitofotodermatose”, afirma a especialista.

Para quem vai passar as férias em piscinas ou praias, deve ficar atento às doenças provocadas pela umidade.

A especialista recomenda cuidar da higiene da pele, mantendo-a sempre limpa e seca após a saída da água. Os cabelos também merecem cuidados especiais. “O calor e a umidade prejudicam o couro cabeludo, causando inflamações e seborreia. Geralmente, pessoas de cabelo claro podem ficar com o cabelo esverdeado, devido a produtos utilizados nas piscinas. A cor não desaparece de forma instantânea, mesmo com qualquer medicação ou produto, é preciso tempo. Hidratar o cabelo é interessante e ajuda no tratamento, além de prevenir o problema”, explica.

Cuidados pós-sol. Se naquele fim de semana você exagerou nas horas ao sol e acabou queimando a pele, Juliana Gumieiro recomenda que além de bastante hidratante corporal, as pessoas usem também loções pós-sol para aliviar a ardência e diminuir a vermelhidão. “Após a exposição excessiva ao sol, o indicado é usar produtos compostos por substâncias calmantes, como, por exemplo, à base de camomila, várias vezes ao dia, sem deixar de usar o protetor solar”, recomenda.

Consequências graves

Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que cerca de 60 mil pessoas tenham câncer de pele não melanoma. “Nossa recomendação de uso constante do protetor solar é para evitar que essas estimativas aumentem. O câncer não melanoma é o que está diretamente ligado à exposição excessiva ao sol. Por isso, ao primeiro sinal de surgimento de manchas, feridas, pintas ou sinais novos na pele, ou de mudança nas características desses, deve-se procurar um dermatologista para diagnóstico correto, evitando possíveis evoluções do câncer, pois quando diagnosticado na fase inicial o tratamento é mais eficiente”, completa a especialista.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM OnlineLogotipo JM Online

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por