SAÚDE

Especialista destaca benefícios da corrida para o bem-estar

Pesquisa indica que apenas 5% dos brasileiros praticam corrida, embora seja uma atividade completa que envolve todos os músculos, favorecendo a queima de gorduras

Thassiana Macedo
Publicado em 22/06/2013 às 00:01Atualizado em 19/12/2022 às 12:22
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A corrida é um dos exercícios mais recomendados para o bem-estar físico e mental. Apesar de ser uma atividade completa, que envolve praticamente todos os músculos do corpo, e estar aliada na queima de gorduras e no aumento da massa muscular, a prática ainda envolve mitos e preconceitos que afastam os praticantes menos informados da modalidade.

Segundo uma pesquisa recente, apenas 5% dos brasileiros praticam a corrida. Para desmistificar os mitos que envolvem a atividade, o personal trainer e educador físico André Ferreira esclarece alguns pontos. “Na gravidez é proibido correr? Mito. O mais comum é reduzir o volume e a intensidade dos treinos, pois os batimentos cardíacos não devem ultrapassar 140 por minuto. Se a gestação vai bem e o médico liberou, é possível correr até o oitavo mês, quando o melhor é mudar para uma caminhada leve ou o Pilates. É uma boa opção para reforçar a musculatura, pois a oscilação dos hormônios nesse período deixa as articulações sensíveis e carentes de sustentação. Mas é preciso ficar atenta a dores nas regiões lombar e pélvica, à estabilidade da frequência cardíaca e à perda de urina quando a gestante corre. Pode ser necessário interromper ou adaptar o exercício”, explica.

O especialista destaca que alguns resultados vão depender dos objetivos do praticante da corrida. Para Ferreira, o que determina se a corrida é melhor que uma caminhada são os interesses do praticante, como emagrecer, ganhar fôlego ou tonificar os músculos. “As duas atividades proporcionam ótimo condicionamento e fortalecimento muscular. A corrida gasta mais calorias do que a caminhada, mas sobrecarrega as articulações. Uma caminhada intensa e com inclinações no percurso pode resultar em um trabalho aeróbico e muscular semelhante ao de uma corrida leve”, frisa.

Outro mito muito difundido é o de que a existências de cãibras indicam a falta de potássio na alimentação. André Ferreira esclarece que a deficiência do mineral não é o principal causador do problema. “As contrações estão mais ligadas a baixos níveis de magnésio e sódio, além de hidratação insuficiente, falta de alongamento e excesso de esforço. Ou seja, encher-se de banana não é a solução contra a cãibra. O melhor é parar, beber água ou isotônico, alongar a região afetada e esperar a dor passar”, completa.

Se a intenção é tonificar a musculatura, o educador físico destaca que o ideal é complementar a atividade com outra que ajude no fortalecimento e no ganho de massa e promova o tônus muscular, como ginástica funcional, Pilates e musculação.

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