SAÚDE

Especialista ensina como lidar com os ciúmes do primeiro filho

Quando um casal toma a decisão de ter um segundo filho, algumas vezes essa iniciativa tem por base oferecer companhia ao ...

Publicado em 03/01/2012 às 11:00Atualizado em 17/12/2022 às 07:42
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Quando um casal toma a decisão de ter um segundo filho, algumas vezes essa iniciativa tem por base oferecer companhia ao primeiro, mas é comum que esta segunda gravidez gere sentimentos de inveja, ciúme, rivalidade e competição no primogênito, bem como reações agressivas, em especial à mãe.

A psicóloga Ângela Kefalás Barbosa, especialista em Terapia Infantil e Familiar, destaca que a chegada do segundo filho exige maior capacidade dos pais de ensinar ao primeiro a contenção de seus impulsos destrutivos, o que vai depender em grande parte da maneira como os pais lidam com os seus próprios impulsos agressivos.

“Os pais deverão ficar atentos ao comportamento do filho, pois esta manifestação poderá vir de uma maneira mais silenciosa, com culpa e tristeza, podendo apresentar perturbações alimentares, do sono e ou do comportamento, sintomas psicossomáticos e atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo. Esses sentimentos poderão ficar reprimidos e ser manifestados posteriormente”, esclarece a especialista.

A recomendação da psicóloga é dar maior atenção à criança, reforçando a sua segurança e a autoestima, dando-lhe a garantia de amor constante. Ela destaca que, para isso, é fundamental evitar as conotações superprotetoras, o que enfraqueceria a elaboração de suas próprias defesas. “É importante motivá-la para as demandas da fase de desenvolvimento em que se encontra, evitando que sua regressão seja estimulada. Por fim, acentuar a convivência social e a interação grupal, cujas ações passam pelo respeito ao outro, a capacidade de compartilhar, o senso de justiça e solidariedade. Deve ser aqui também lembrada a importância da atividade lúdica, que muito a ajudará no exercício desses conceitos e na elaboração de seus conflitos”, esclarece Ângela Kefalás.

E se os sintomas persistirem ou se tornarem cada vez mais severos, o conselho da especialista é buscar orientação psicológica aos pais e assistência especializada à criança. (TM)

 

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