SAÚDE

Especialista explica sobre o novo índice ideal para o colesterol ruim

Mesmo que a pessoa não apresente fator de risco, os níveis de colesterol devem ser avaliados a partir dos 30 anos, pois a prevenção pode ser feita com dieta e exercícios ou remédios

Thassiana Macedo
Publicado em 27/11/2013 às 11:18Atualizado em 19/12/2022 às 10:03
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Consumir gorduras saturadas em frituras, hambúrgueres e salgadinhos aumenta a produção de colesterol ruim

Os índices de tolerância do chamado colesterol ruim, ou LDL, um dos vilões da saúde, vão ficar mais rígidos para os brasileiros. A partir de agora, segundo a nova diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o nível ideal de colesterol LDL em pacientes de alto risco baixa de 100 para 70 miligramas. O objetivo é garantir um parâmetro tanto aos médicos como às pessoas para o melhor tratamento e os benefícios da redução do risco cardiovascular.

De acordo com o cirurgião cardíaco Marcelo Laneza Felicio, com essa medida lançada recentemente, médico e paciente vão conseguir ligar o sinal de alerta mais cedo. “O colesterol elevado é um fator de risco que pode ser controlado. Está comprovado que a redução de 80 miligramas do LDL, o colesterol ruim, diminui 52% o risco de infarto agudo do miocárdio. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, a maior parte dos pacientes é submetida à cirurgia do coração por ter doença arterial coronariana, que é a principal causa de morte no Brasil. E um dos fatores de risco para o desenvolvimento desta doença é a elevação do colesterol”, explica.

O médico ressalta que é muito importante que todas as pessoas, mesmo sem apresentar fator de risco, faça uma avaliação periódica dos níveis de colesterol a partir dos 30 anos, pois a prevenção pode ser feita por mudanças no estilo de vida, controle da dieta, exercícios físicos ou uso de medicamentos. “O risco cardiovascular é calculado de acordo com a presença e a magnitude de alguns fatores. Segundo a última diretriz, esses fatores são a idade do paciente, os níveis de pressão arterial sistólico, os valores de colesterol, presença de diabetes, se o paciente fuma ou não e se ele tem história familiar de doença arterial coronariana. Para cada fator há um peso ou pontuação. Dessa forma é obtido o risco cardiovascular e o paciente é estratificado como de baixo risco, risco intermediário ou alto risco de ter um evento cardiovascular em 10 anos”, alerta.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a prática de uma dieta balanceada e hábitos alimentares saudáveis desde a infância proporcionam níveis ideais de saúde e favorecem o desenvolvimento físico e intelectual, reduzindo as deficiências nutricionais comuns a este estágio de desenvolvimento e evitando a manifestação da obesidade. Por isso, a partir dos 6 meses de vida, a criança já precisa ter uma dieta variada, colorida, que possua sabores e texturas diferentes. Os horários das refeições devem ser bem estabelecidos, evitando longos períodos sem alimentação.

É fundamental diminuir o consumo de alimentos gordurosos, excluir frituras e utilizar pouco óleo na preparação dos alimentos. Diminuir o consumo de doces, açúcar e fast-foods. Além disso, é importante substituir refrigerantes por sucos naturais e dar preferência aos alimentos frescos e naturais. O ideal é que todos sigam um modelo de dieta saudável e balanceada, como forma de incentivo e exemplo aos filhos.

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