Monalisa Bevillaqua alerta que, para promover o equilíbrio das funções e a cura de doenças, é preciso combinar a atuação do médico ortomolecular e do farmacêutico
O mercado na área da saúde exibe uma extensa lista de possibilidades, mas para aqueles que a medicina tradicional parece não funcionar, a nova onda do momento é a Medicina Preventiva Ortomolecular. Vale lembrar que um organismo mal nutrido reage com dificuldade às agressões cada vez mais fortes da vida moderna, tornando-se alvo fácil de doenças e do envelhecimento precoce.
A proposta da Medicina Ortomolecular é provocar o equilíbrio do organismo através de alimentação adequada e – quando necessário e apenas sob a orientação de especialista – do uso de suplementos.
Os suplementos são vitaminas, sais minerais, aminoácidos, enzimas e hormônios, com papéis fundamentais ao desempenho das funções.
A farmacêutica Monalisa Bevillaqua explica que a Medicina Ortomolecular como modalidade terapêutica não pode ser considerada natural, assim como as ervas medicinais transformadas em medicamentos fitoterápicos e em homeopatia, porque em todas essas terapias as substâncias sofrem alterações químicas, por meio de variadas combinações. “As pessoas acreditam que, por se tratarem de produtos naturais, é só ir a uma farmácia e comprar um medicamento ofertado por essas terapias, mas essa atitude é perigosa. Há plantas tóxicas, que possuem contraindicações tanto quanto vitaminas e minerais, por isso é tão importante ter o acompanhamento de um profissional. O mais importante para que o tratamento seja eficiente é a combinação do trabalho do médico ortomolecular com o farmacêutico, uma vez que essa terapia utiliza vitaminas e minerais em superdosagens para promover equilíbrio às funções celulares e, consequentemente, se consiga a cura para várias doenças”, esclarece.
Entre os benefícios mais conhecidos está o da vitamina C, na melhora da imunidade, e o do iodo, essencial para a produção do hormônio tireoidiano e o funcionamento normal do sistema neurológico. “A Anvisa discute hoje a finalidade, através de riscos e benefícios, do uso indiscriminado de inibidores de apetite. Conheço pessoas de 60 anos, sedentárias, em plena menopausa, que perderam 12 kg em seis meses apenas fazendo uso de reposições, associadas à alimentação balanceada e ao uso de plantas medicinais”, destaca a farmacêutica. Ela explica que, em tratamentos de obesidade, os inibidores de apetite à base de sibutramina, por exemplo, causam dependência química e psíquica importante. “Após a perda de peso, as pessoas param de tomá-los e, com a atuação do estresse, acabam voltando a comer e engordando novamente. Com terapias ortomoleculares e fitoterápicos, a perda de peso é gradativa e saudável, por meio de orientação de um médico ou farmacêutico”, completa
Monalisa Bevillaqua.