Mês passado, foi divulgado estudo feito por israelenses que esquentou o debate sobre os benefícios e os malefícios do uso de adoçantes
No mês passado, foi divulgado um estudo feito por pesquisadores de Israel que esquentou o debate sobre os benefícios e os malefícios do uso de adoçantes. A pesquisa divulgada na revista Nature apontava que o uso do produto a longo prazo pode mudar a composição de bactérias boas no intestino e levar o usuário a ter diabetes.
Durante o estudo, os cientistas observaram que os roedores alimentados à base de dietas com adoçante artificial mostravam um metabolismo energético alterado, segundo explicaram Elinav e seu colega Eran Segal.
Apesar dos resultados, novos experimentos devem ser realizados com humanos para comprovar a alteração de taxas de açúcar no sangue, no caso, a intolerância à glicose.
O consumo desses adoçantes está estendido em produtos alimentícios e bebidas, como os refrigerantes dietéticos e sobremesas sem açúcar e são recomendados em dietas de emagrecimento e em tratamentos ou prevenção de desordens metabólicas. No entanto, os dados que respaldam seu consumo neste último estudo são limitados.
Especialistas no assunto afirmam que podemos usar açúcares saudáveis, aqueles que têm mais nutrientes, como vitaminas e sais minerais.
“O açúcar mais processado é o branquinho. Quanto menos processado ele for, mais escurinho e mais saudável ele é. Controlar o uso de, por exemplo, bebidas já adoçadas com adoçantes, ou seja, bebidas prontas. Então, é preferível, por exemplo, tomar um suco da fruta adoçado com um pouquinho de açúcar ou treinar o paladar para sentir o alimento e abandonar de forma gradativa o uso de adoçantes”, orienta a nutricionista Cristiane Moraes.