Reumatologistas de Uberaba estão empenhados em conscientizar a população sobre os sinais e sintomas de espondilite anquilosante
Reumatologistas de Uberaba estão empenhados em conscientizar a população sobre os sinais e sintomas de espondilite anquilosante, doença crônica que pode começar com uma dor persistente e insidiosa nas costas. Com o tempo, as vértebras crescem e formam nódulos, fundindo-se umas com as outras, o que causa rigidez e dificuldade de movimentos. O paciente pode ficar tão curvado que acaba impossibilitado de olhar para a frente.
Ao contrário do que se pensa, é uma doença que começa na juventude. Para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, os reumatologistas lembram que quanto mais cedo houver o diagnóstico, melhor será o resultado do tratamento. Para isso serão distribuídas cartilhas informativas nos principais centros e clínicas da cidade, com informações da doença.
Dor intensa e persistente nas costas por mais de três semanas, que piora quando se está em repouso e melhora durante o dia ou com exercícios físicos, pode ser sintoma de espondilite anquilosante. Trata-se de doença inflamatória, autoimune, que se origina nas articulações sacrilíacas e surge no final da infância, mas se manifesta mais tarde. Os sinais podem se tornar visíveis por raios X somente após 10 anos do surgimento do problema. Não há cura, mas há tratamento, e quanto mais cedo houver o diagnóstico, melhor será o controle da doença e melhores serão os resultados do tratamento, prevenindo deformidades.
Os primeiros sintomas geralmente incluem dor e rigidez na parte inferior das costas e nádegas, manifestando-se de forma gradual, mas também perda do apetite, febre moderada e cansaço. Apesar de a gravidade da doença variar de pessoa para pessoa, alguns pacientes apresentam incapacidade funcional, pois podem desenvolver deformidades.
O diagnóstico é feito com base no exame clínico, histórico do paciente e teste de imagem por raio X, cujos sinais só aparecem quando a doença já está instalada entre 7 e 10 anos. Embora não haja recuperação da articulação danificada, o tratamento evita a progressão da doença e melhora a qualidade de vida do paciente. Inicialmente, o tratamento pode incluir anticorpos monoclonais ou medicamentos biológicos para o controle dos sintomas, sendo que nos casos mais graves é feita a cirurgia. Mais informações no endereço www.reumatologia.com.br.