SAÚDE

Especialistas orientam quando utilizar estimulação precoce

A técnica tem como objetivo desenvolver e potencializar as atividades e funções do cérebro da criança através de exercícios e atividades lúdicas

Publicado em 28/06/2012 às 11:05Atualizado em 19/12/2022 às 18:48
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A estimulação precoce é um atendimento especializado, direcionado a bebês e crianças de 0 a 3 anos com risco ou atraso no desenvolvimento global, como bebês que nascem prematuros, com síndromes genéticas, deficiências, paralisia cerebral.

A técnica tem como objetivo desenvolver e potencializar as atividades e funções do cérebro da criança através de exercícios, atividades lúdicas, psicomotoras, técnicas e outros recursos, beneficiando o desenvolvimento intelectual, físico e afetivo.

Segundo a fisioterapeuta Patrícia de Fátima Silva, no início da infância, o desenvolvimento do cérebro é intenso, especialmente nos três primeiros anos de vida, devido à plasticidade do sistema nervoso, onde ocorrem inúmeras sinapses ou conexões entre os neurônios, de acordo com os estímulos recebidos do ambiente e das pessoas que cercam a criança. “Daí a importância de expor a criança desde cedo a ambientes ricos em estímulos e que favoreçam essas conexões neurológicas, preparando-a para desenvolver habilidades. Uma criança bem estimulada aproveitará sua capacidade de aprendizagem e de adaptação ao meio de uma forma simples, intensa e rápida. Deve-se reconhecer e motivar o potencial de cada uma individualmente, apresentando objetivos e atividades adequadas que fortaleçam autoestima, iniciativa e aprendizagem”, afirma.

A fisioterapeuta esclarece que o sucesso do tratamento depende de uma equipe interdisciplinar para promover a reabilitação da criança em todas as frentes. “A participação dos pais neste processo também é fundamental não apenas em função das orientações que recebe dos terapeutas, mas a participação deles junto à equipe. A estimulação precoce é importante, pois prepara o bebê que apresenta alguma alteração no desenvolvimento neuropsicomotor para permitir que ele tenha acesso a todas as fases subsequentes do desenvolvimento normal”, completa Patrícia.

Para haver uma estimulação psicomotora eficiente, é necessário um atendimento multiprofissional. A terapeuta ocupacional Lígia Barbosa de Oliveira destaca que, além de tratar crianças que já possuem algum tipo de dificuldade, a estimulação é fundamental para prevenir possíveis disfunções, problemas da aprendizagem e na reeducação da postura, do ritmo, utilizando como instrumentos brinquedos, jogos e brincadeiras que proporcionam maior disponibilidade das crianças em realizar as atividades psicomotoras com qualidade.

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