SAÚDE

Estudo revela que triagens neonatais podem prevenir doenças

Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças

Mára Santos
Publicado em 12/10/2014 às 13:04Atualizado em 17/12/2022 às 03:16
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Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo possível para evitar sequelas mais graves.

Já havíamos abordado em outros artigos do Guia do Bebê os testes do Pezinho e da Orelhinha, desta vez citaremos o teste do Olhinho, tão importante quanto os outros dois.

O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês, na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade. Ele pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível.

Ao contrário do teste do pezinho, que é muito conhecido nacionalmente (até por ser obrigatório), os testes do olhinho são muito menos “famosos” entre os pais. A explicação para a pouca fama se deve ao fato de o teste ser realizado somente em alguns Estados e cidades do país.

A oftalmologista Esther Luisa Hercos reforça que é um exame rápido, indolor e que deve ser feito ao nascimento, na maternidade ou, de preferência, após a alta, com oftalmologista. Para a especialista, o exame requer paciência, delicadeza e experiência do médico. É uma fase muito delicada na vida da família; a mãe às vezes está com dores, tudo é novidade. “Acho que esse atendimento tem que ser preferencial nos consultórios, um momento que requer atenção especial”, salientou.

A médica explica que pais bem orientados são parceiros perfeitos para o bem-estar dos filhos. “Quando o exame é feito no hospital, às vezes não existe contato direto com os pais. Gosto de explicar o que será feito, o que estamos procurando de alterações que possam prejudicar a visão e, também, sugerir outros cuidados”, acrescentou.

De acordo com a oftalmologista, usando o aparelho chamado oftalmoscópio, é observado o reflexo vermelho através das pupilas dos olhos do bebê. Algumas vezes, é necessário dilatar as pupilas com colírios.

“Podemos diagnosticar precocemente catarata congênita, que é a opacificação do cristalino ao nascer. Às vezes, podemos encontrar casos de glaucoma congênito ou tumores, que são bem mais raros.

Caso o olho apresente alguma alteração, o tratamento pode ser iniciado o mais cedo possível, possibilitando menor perda de visão”, alerta.

Esther afirma que em 30 anos de profissão só viu um caso de catarata congênita. “Sugiro novo exame aos seis meses de idade, para avaliar melhor a hipótese de estrabismo”, finalizou a especialista.

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