Estudos mostram que técnica também favorece a recuperação cirúrgica

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A técnica melhora a lubrificação do joelho

O ortopedista José Fábio Lana revela que cada vez mais estudos têm demonstrado as vantagens da viscossuplementação também na fase pós-operatória, principalmente após a retirada total ou parcial do menisco (meniscectomia), cartilagem que tem a função de diminuir o impacto e promover o encaixe entre o fêmur e a tíbia.

Segundo ele, injeções regulares de ácido hialurônico no local operado podem ser capazes de acelerar a recuperação e evitar futuras alterações degenerativas da cartilagem. “O assunto foi tema de debate no congresso da Sociedade Internacional de Pesquisa em Osteoartrite, na Bélgica. Diversos trabalhos foram apresentados visando a analisar os efeitos da viscossuplementação em pacientes com osteoartrite. Um deles acompanhou, durante dois anos, a preservação da cartilagem articular em pacientes com osteoartrite tratados e não tratados com ácido hialurônico. A análise de ressonâncias magnéticas demonstrou redução de perda e defeitos da cartilagem tibial no grupo tratado em comparação ao grupo não tratado, independente dos sintomas apresentados pelo paciente”, afirma.

O médico destaca que outro estudo foi desenvolvido por um grupo italiano com 207 pacientes com osteoartrite de quadril, que receberam infiltração de ácido hialurônico. “Após um ano de tratamento, pesquisadores perceberam melhora com relação à dor, que afetava o sono e o humor. Esses resultados demonstram que é possível retardar a indicação de artroplastia, cirurgia para colocação de prótese, em pacientes com osteoartrite após o uso da viscossuplementação”, esclarece.

Hoje, há no mercado brasileiro diferentes produtos, voltados ao tratamento de osteoartrite e todos eles têm estudos científicos abrangentes que confirmam a melhora dos sintomas sem a ocorrência de efeitos colaterais. “Os resultados dão suporte à terapêutica com ácido hialurônico sobre as alterações da doença e apresentam forma segura e eficiente de recuperação e retorno dos pacientes às atividades normais”, completa Lana.