O preservativo feminino pode ser colocado até oito horas antes da relação e protege mais a mulher
Método mais eficaz para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis ainda continua sendo o preservativo. Em meio à tecnologia que vem testando meios para prevenir doenças como a Aids, em que se discute a criação de uma vacina, médicos e enfermeiros ainda apostam no uso do preservativo, o método mais seguro para evitar a doença.
De acordo com a enfermeira Rosimeire Rodrigues, não existe prevenção melhor ou outra forma de evitar doenças sexualmente transmissíveis do que o uso do preservativo. “Existem dois tipos, o masculino e o feminino, mas ainda se usa muito o masculino. As mulheres se queixam do preservativo destinado a elas, por serem caros e por incomodarem um pouco. Entretanto, é meio bastante seguro e a mulher pode colocá-lo até oito horas antes da relação sexual. Além disso, serve de segurança também na parte externa da vagina, pois parte do preservativo fica fora, protegendo a mulher de algumas lesões que o parceiro possa ter”, explica a enfermeira.
Entretanto, o exagero na prevenção pode significar problemas. Segundo Rosimeire, o casal não pode usar os dois tipos de preservativo ao mesmo tempo. Neste caso correm sérios riscos de atrito danificando o preservativo.
“Sempre aconselhamos as pessoas a tomarem alguns cuidados. Na hora da compra, olhar se existe o selo do Inmetro e a data de validade. Não carregar por muito tempo o preservativo no bolso, dentro da carteira, ou exposto ao sol”, recomenda a enfermeira.