SAÚDE

Exames simples podem evitar problemas para engravidar

Exames simples para checar o estado das funções reprodutivas não costumam ser procurados pelas pacientes, embora possam evitar surpresas desagradáveis sobre a fertilidade da mulher

Thassiana Macedo
Publicado em 12/07/2014 às 18:52Atualizado em 19/12/2022 às 06:56
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Exames simples para checar o estado das funções reprodutivas não costumam ser procurados pelas pacientes, embora possam evitar surpresas desagradáveis sobre a fertilidade da mulher. Por isso, quando algumas mulheres tentam engravidar, não acreditam no tamanho da dificuldade que têm para conseguir, uma vez que os exames solicitados mostravam que estava tudo bem com o sistema reprodutivo. Apesar da evolução da medicina nesta área, um dos fatores que provocam maior dificuldade no momento de planejar a maternidade é, por exemplo, o desconhecimento de algumas mulheres sobre a influência da idade na fertilidade.

De acordo com o ginecologista e obstetra Alexandre Sivieri, as mulheres estão investindo na maternidade cada vez mais tarde, porém, desconhecem os riscos e problemas de uma programação familiar tardia. “Com a inserção da mulher no mercado de trabalho, elas passaram a postergar o momento da gravidez para uma idade mais tardia. Portanto, é crescente o número de mulheres que optam em primeiro lugar pelo seu crescimento profissional, deixando para mais tarde o momento da maternidade. Os riscos de uma gravidez mais tardia são vários, tais como a dificuldade de engravidar, devido ao esgotamento dos óvulos da mulher. Depois vêm os riscos associados à gravidez tardia, abortos precoces e de repetição, mal formações, hipertensão arterial, trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas, entre outros”, alerta.

Sivieri afirma que a tecnologia tem facilitado a gravidez através de tratamentos mais modernos, ou seja, por meio de técnicas reprodutivas, como fertilização, criopreservação de óvulos, entre outras. “O avanço da medicina nesta área é inegável. Hoje se consegue escolher o melhor óvulo e o melhor espermatozoide para se fazer uma fertilização; técnicas avançadas de microbiologia e genética estão sendo usadas, e o congelamento de óvulos já é uma realidade, ainda que experimental e longe do cidadão comum”, destaca o especialista.

Além da questão genética, outros fatores podem favorecer a infertilidade feminina e saber como evitá-los faz toda a diferença no futuro. “A preservação da fertilidade depende muito dos hábitos e condições de vida. Uma vida saudável, com alimentação balanceada, rica em frutas e verduras, não fumar, não beber e praticar atividades físicas, ou seja, manter-se bem tanto física quanto emocionalmente, atuam sobre o corpo nesse sentido. Porém, o controle da obesidade, e suas consequências, também é muito importante”, completa o médico Alexandre Sivieri.

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