SAÚDE

Exercício físico sem orientação pode ser um inimigo da saúde

Antes de sair por aí praticando exercícios na academia ou um novo esporte, é fundamental procurar orientação adequada de um profissional. Essa medida pode evitar riscos à saúde

Thassiana Macedo
Publicado em 31/07/2014 às 18:45Atualizado em 19/12/2022 às 06:39
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Ficar em forma, com o corpo sarado e torneado por belas curvas é o desejo e a preocupação de grande parte das pessoas. Antes de sair por aí praticando exercícios na academia ou um novo esporte, porém, é fundamental procurar orientação adequada de um profissional. Essa medida pode evitar riscos à saúde, pois normalmente as articulações são as que sofrem primeiro, sem falar em problemas cardíacos e de pressão arterial.

Segundo o personal trainer e educador físico André Ferreira, é preciso ter atenção redobrada a alguns cuidados indispensáveis para a preservação de joelhos, calcanhares e coluna, bem como seguir as dicas para aproveitar ao máximo a qualidade dos estímulos. Conforme o volume e a frequência da prática, a corrida pode, sim, machucar os joelhos. “Principalmente entre as mulheres, que são mais vulneráveis a ter desequilíbrios nessa articulação, seja por causa da anatomia, seja pela menor quantidade de músculos protegendo a região. Correr pode ter impacto positivo na saúde dos joelhos quando essa atividade é associada a exercícios de fortalecimento para a musculatura das coxas, que estabiliza a articulação, preserva a cartilagem e evita lesões”, explica.

O educador físico esclarece, ainda, que a tendência de correr com o pé descalço no chão ou com tênis baixos, que permitem o movimento do pé como se estivesse descalço, surgiu alguns anos atrás e tem dividido especialistas. “Há quem defenda a escolha, dando como exemplo os corredores quenianos que treinam descalços e são feras nas pistas, mas é preciso se acostumar com esse tipo de corrida para realmente ter o benefício do menor impacto. A musculatura fortalecida de pés e tornozelos oferece menor risco de lesões, de acordo com o estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que lançou a polêmica no mundo do running”, explica André Ferreira.

Para iniciantes, o ideal é preferir um tênis convencional, com absorção de impacto e estabilidade. Para quem já corre, é possível experimentar um modelo minimalista, mais maleável e sem amortecimento, mas a transição deve ser lenta e acompanhada por especialista. “Comece fazendo o aquecimento com o tênis minimalista e troque para o comum na hora do treino. Depois, vá alternando trechos com um e o outro até conseguir fazer todo o percurso como se estivesse descalça”, ressalta o personal.

Assim como a história de treinar com tênis ou sem, a maneira mais segura e eficiente de pisar no chão a cada passada também divide opiniões. “Em corridas planas, a melhor maneira de pisar é fazendo o famoso ‘mata borrão’. Primeiro o calcanhar, depois o meio do pé e os dedos. Velocistas olímpicos, porém, pisam primeiro com a parte da frente do pé. Apesar de tornar a corrida mais rápida esse movimento pode sobrecarregar as panturrilhas e os joelhos. Por isso, a pisada com o calcanhar gera um impacto maior, mas você gasta menos energia e a corrida rende mais”, completa o especialista.

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