SAÚDE

Farmacêuticos atacam venda de remédios on-line

A venda de remédios que não precisam de prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e estabelecimentos similares foi vetada pela presidente...

Publicado em 26/05/2012 às 08:12Atualizado em 19/12/2022 às 19:28
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A venda de remédios que não precisam de prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e estabelecimentos similares foi vetada pela presidente Dilma Rousseff.

A Associação dos Supermercadistas de Uberaba (Assuper) já trabalha na orientação de empresários e gerentes desses estabelecimentos.

A dificuldade de controle da comercialização, a automedicação e o uso indiscriminado dos medicamentos foram listados como justificativas à proibição por parte da presidente. De acordo com o diretor executivo da Assuper, José Albino Pereira, esta decisão já era esperada. “Os supermercados não têm o menor interesse em vender produtos farmacêuticos. Quem será penalizado com a medida é o consumidor, pois as farmácias estão localizadas em pontos estratégicos, enquanto supermercados e mercearias há em todos os pontos da cidade, o que facilita a compra.”

A Assuper, segundo José Albino, irá buscar, juntamente com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), posição do governo federal quanto às farmácias venderem produtos alimentícios. Entretanto, grande parte dos supermercados já está cumprindo a decisão da presidente Dilma antes mesmo da publicação no Diário Oficial da União, conclui.

Coerente. De outro lado, o veto da presidente Dilma Roussef é visto como coerente por parte dos empresários do segmento farmacêutico.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Empresários de Produtos Farmacêuticos, Elmar Goulart, atualmente, mesmo que para a compra de determinado medicamento não seja necessário o receituário médico, é preciso a anuência e interferência do farmacêutico. “Para que isso ocorra, precisa ser adquirido em farmácia, e não em supermercado. Caso contrário, esses estabelecidos deveriam contar com o profissional para atender os consumidores e explicar a melhor utilização dos remédios e os efeitos colaterais.”

Para Elmar, esse veto foi uma vitória não só para os empresários, como também para a comunidade em geral. Entretanto, a luta da classe continua. Encontro entre sindicatos dos empresários de farmácias foi realizado para a criação de lei que regulamenta este tipo de comércio pela internet.

“É muito fácil e cômodo para o usuário adquirir remédio pela internet sem a preocupação de apresentar o receituário médico. Isso é um erro, pois muitas pessoas encontram a propaganda em determinado site, mas não sabem a eficácia, se tem o registro no Ministério da Saúde ou se houve estudo sobre os efeitos colaterais do medicamento”, conclui Elmar.

 

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