Novas tentativas de golpe registradas ao longo deste mês levam a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas) a divulgar mais um alerta para as instituições filiadas. São casos em que estelionatários usam nome de entidades e órgãos governamentais para conseguir recursos financeiros indevidamente. A conduta fez com que a Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central (ACCBC/Hospital Dr. Hélio Angotti) alertasse os pacientes e seus familiares sobre golpes registrados na região.
Segundo a nota distribuída pela Federassantas, os representantes das instituições devem ficar atentos. No último mês, diversas histórias sobre tentativas de estelionato foram relatadas por hospitais de todo o Estado. “Em geral, estes golpes são aplicados via telefone, por pessoas muito bem instruídas sobre a área da saúde e o funcionamento das instituições. Usam sempre o nome de algum órgão relacionado ao governo ou associações que possuem grande prestígio. Portanto, não realize nenhuma transação financeira sem antes verificar a veracidade das informações transmitidas. Em caso de dúvida, entre em contato com a instituição citada pelo suposto golpista. A orientação é ficar atento e desconfiar de qualquer solicitação incomum”, reforça a nota.
Em Uberaba, o diretor executivo do Hospital Dr. Hélio Angotti, José Carlos de Almeida, divulgou alerta sobre golpes em que pacientes e familiares são convencidos por fraudadores a depositar dinheiro em contas suspeitas, sob a argumentação de custeio para exames médicos. “Quando acontecer de a família receber alguma ligação solicitando dinheiro em nome do hospital, ela deve procurar imediatamente a Direção da instituição”, recomenda Almeida.
O diretor lembra que, em caso recente, uma pessoa desconhecida ligou para paciente internado no Hospital Dr. Hélio Angotti, a partir de um número com DDD do Mato Grosso, e solicitou depósito em dinheiro para a liberação de exames, mas este não foi o único. “Depois do alerta, mais um golpista procurou o hospital, por telefone, dizendo-se membro de uma entidade médica e pedindo informações de paciente internado na instituição. Devidamente instruída, a equipe de Enfermagem comunicou o fato à direção e tratou de se desvencilhar do golpista”, ressalta.