SAÚDE

Fibromialgia atinge 10 por cento dos brasileiros, principalmente mulheres

No Brasil, estudos indicam que o número de portadores da fibromialgia é maior do que o índice mundial, atingindo...

Publicado em 07/05/2012 às 09:34Atualizado em 19/12/2022 às 19:51
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Dia 12 de maio é considerado o Dia Mundial da Fibromialgia e a maioria das pessoas ainda desconhecem a síndrome. Segundo a Associação Brasileira de Fibromiálgicos (Abrafibro), pesquisas internacionais revelam que a incidência da fibromialgia é de 1% a 5% na população mundial. Parece pouco, mas deste total, 7,5% chega a ser hospitalizada em decorrência dos efeitos da doença. No Brasil, estudos indicam que o número de portadores é maior, atingindo até 10% da população, sendo que a influência está ligada a fatores sócio-econômicos.

Ainda segundo a Abrafibro, a doença é mais frequente no sexo feminino, o que corresponde a aproximadamente 80% dos casos. A fibromialgia surge entre os 30 e 40 anos, somente sendo diagnosticada entre 35 e 60 anos. O quadro de dor, fadiga e distúrbios do sono, no entanto, aparece em 25% dos casos já desde a infância. Dores musculares, fadiga, indisposição, distúrbios do sono são sintomas típicos da doença, mas que tendem a instalar-se lentamente na vida adulta. Considerada uma doença dos tempos modernos, o número de casos de fibromialgia aumenta a cada ano, em parte pela mudança do papel delas na sociedade e pelo sedentarismo que a modernidade trouxe.

Conforme dados da Sociedade Mineira de Reumatologia, a fibromialgia é considerada a segunda causa mais comum de dor músculoesquelética crônica, perdendo somente para a osteoartrite, uma doença degenerativa das articulações. De acordo com o ortopedista Vicente Franco Macedo, vários estudos foram publicados, inclusive com critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, e que a diferenciam de outras condições que acarretam dor muscular ou óssea. “Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados”, declara.

Existem várias formas de tratamento e muitas vezes é preciso associá-las. “Pode-se recomendar medicação, exercícios físicos de baixo impacto, alongamento, fisioterapia, redução do estresse e técnicas de relaxamento. Os exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos também são muito indicados para tratar e direcionar para cura da doença, que não é fácil. Além dos resultados, muitos dos alongamentos podem ser realizados facilmente em qualquer lugar durante alguns minutos”, ressalta Vicente. Ele lembra, no entanto, que o mais importante é focar em alguma atividade física. Outro cuidado que deve ser tomado é para que não se excedam os limites e os pacientes saiam com dor muscular.

 

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