Babi Magela
Dermatologista Giovanna Prata explica que componentes químicos presentes em protetores solares adultos podem causar alergias nas crianças
Usar o filtro solar é o maior mantra entoado pelos dermatologistas em todo o mundo. Mas o que muitas pessoas não sabem é que eles não são todos iguais e que cada pele requer um tipo específico de proteção solar. Inclusive a das crianças. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) indica que o Fator de Proteção Solar mínimo de protetores infantis deve ser 30.
“A pele da criança é mais frágil e sensível a componentes químicos muitas vezes presentes nos filtros solares, sendo, portanto, mais suscetível a alergias. Os filtros infantis são formulados para minimizar ao máximo esse risco, contendo em sua fórmula predomínio de filtros físicos, que não são absorvidos pela pele e, portanto, são mais seguros”, explica a médica dermatologista Giovanna Prata.
A especialista ainda explica que os filtros solares infantis têm seu uso liberado a partir de seis meses de idade. Além disso, as roupas com proteção ultravioleta e os chapéus são importantes aliados da proteção da pele da criança. Antes dos 6 meses, o bebê não deve ser exposto diretamente ao sol, segundo a SBP. A partir dessa idade, a exposição é recomendada apenas antes das 10h e depois das 16h.
Os dias quentes da Primavera e os mais quentes ainda do Verão pedem piscina, mar e brincadeiras com a mangueira no quintal para espantar o calorão. Para evitar queimaduras, Giovanna Prata lembra que é necessário reaplicar o protetor solar a cada duas horas e reforçá-lo sempre que a criança se molhar. O uso do protetor solar é importante também no dia a dia, inclusive antes da criança ir para a escola.