Aplicada de forma manual, com movimentos de pressão suave, rítmica e precisa, a Drenagem Linfática ainda envolve muitas dúvidas e mitos. Mas a fisioterapeuta dermato-funcional Poliana Freiras destaca que se trata de uma técnica de massagem que estimula o sistema linfático a trabalhar em um ritmo mais acelerado, mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos. Esse processo elimina o excesso de líquido e toxinas.
“Muitas pessoas perguntam se a drenagem tem que doer para funcionar. A resposta é não. A finalidade é coletar os líquidos presos entre as células, colocá-los nos vasos capilares e, por meio de movimentos suaves, fazê-los caminhar para que sejam eliminados. Não há necessidade de manobras que provoquem dor ou desconforto”, revela. Ela lembra que a ideia é ser relaxante, levando bem-estar, porém, o que acontece em alguns casos é que locais com inflamação ou cicatrizes recentes podem estar mais sensíveis.
Poliana destaca que algumas pessoas também pensam que drenagem linfática deixa hematomas, mas não é verdade. “Hematomas surgem quando o estímulo foi muito agressivo e houve rompimento de vasos. O objetivo das manobras é fortalecer o organismo contra infecções, reduzir a sensação de peso nas pernas, melhorar a oxigenação dos tecidos e o funcionamento dos órgãos. Ela pode ser indicada antes e depois de cirurgia plástica ou lipoaspiração, para gestantes e contra celulite”, afirma.
A fisioterapeuta explica, ainda, que, se bem aplicada, a drenagem linfática pode diminuir a retenção de líquidos em áreas do corpo que são propensas ao acúmulo de gordura, além de ativar o metabolismo, oxigenar a pele e favorecer a queima dos estoques de gordura no corpo. “Além de tudo isso, ela pode contribuir para a prevenção da flacidez da pele, pois produz um tecido melhor nutrido, mas ela não recupera a flacidez já existente, principalmente se houver sobra de pele. Para esses casos, existem técnicas como a do Spectra, carboxiterapia e aplicação de cremes com ativos”, completa a especialista. (TM)