Fisioterapeuta revela segredo contra gordura localizada e seus efeitos

Qual mulher nunca reclamou de um pneuzinho, de uma barriga saliente ou de ter celulites no bumbum? É consens ao serem questionadas sobre qual parte do corpo menos gostam, barriga, cintura e quadris aparecem no topo da lista das mulheres, segundo pesquisa realizada em 20 países pela Unilever. Para a maioria das mulheres, manter o corpo em forma e perder uns quilinhos extras são tarefas difíceis de cumprir. Mas não precisa ser assim, já que o avanço tecnológico que vem ganhando a medicina estética permite reduzir celulites e estrias, queimar gordura localizada e diminuir os efeitos do envelhecimento da pele com massagens relaxantes.

De acordo com a fisioterapeuta estética Karla Chebel, o caminho para esses benefícios começa com uma avaliação, onde é analisada a expectativa individual e suas necessidades. “Após um exame físico, é estabelecido o grau de celulite, gordura localizada, flacidez e estrias, para então se indicarem o programa de tratamento, os profissionais e as técnicas a serem utilizadas. É importantíssimo tomar cuidado com pacotes vendidos pela internet, onde a cliente compra as sessões, não sabendo se aquilo realmente seria bom e destinado às necessidades dela”, alerta.

Entre os tratamentos mais eficazes está a lipoescultura ortomolecular. “É um tratamento que utiliza um medicamento de uso tópico genuinamente ortomolecular, que é aplicado durante as manobras de massagem modeladora e drenagem linfática. Antioxidante por excelência, o medicamento é o único produto no mundo usado no tratamento da dermatopaniculopatia grave, ou celulite dos graus 1 a 4; obesidade circulatória, gordura localizada e auxiliar no emagrecimento, queimando as gorduras difíceis de perder somente com atividade física. É, também, um bom tratamento dos problemas circulatórios e de retorno venoso, como varizes e microvarizes”, completa.

Estrias. Para tratar estrias, há duas formas de estimulação. O método Striat é uma estimulação dérmica que provoca um processo inflamatório em toda a extensão da estria, gerando o aumento na produção de colágeno com posterior regeneração. “É utilizado um equipamento em forma de caneta com uma pequena agulha na ponta através da qual é estimulado o processo inflamatório agudo”, revela Karla.

Já no método com microdermoabrasão, é utilizado aparelho para jatear microcristais de hidróxido de alumínio nas estrias sob forma de pressão e ao mesmo tempo aspirá-los para um reservatório dentro do próprio aparelho. “Causa irritação nas estrias, levando ao estímulo de um novo colágeno, o que, consequentemente, faz diminuir as mesmas. Esta técnica é conhecida também como peeling de cristais”, frisa a fisioterapeuta.