SAÚDE

Fisioterapia vira aliada no tratamento de doenças degenerativas da 3ª idade

A especialidade atua na prevenção e reabilitação do idoso com o objetivo de melhorar sua autonomia e qualidade de vida

Publicado em 05/05/2012 às 10:39Atualizado em 19/12/2022 às 19:52
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A fisioterapia geriátrica tem ganhado cada vez mais adeptos pelos resultados positivos que vem apresentando no tratamento de diversas doenças relacionadas ao avanço da idade. A especialidade atua na prevenção e reabilitação do idoso com o objetivo de melhorar sua autonomia e qualidade de vida. Com exercícios diversificados e especiais para cada necessidade, a fisioterapia visa a melhorar a força muscular, o equilíbrio, a capacidade respiratória, a incontinência urinária, dores e a postura, bem como dar melhor flexibilidade e coordenação motora.

De acordo com a fisioterapeuta Áurea Gonçalves Ferreira, especialista em fisioterapia geriátrica, atualmente a especialidade consegue obter resultados no tratamento de portadores da doença de Parkinson e do mal de Alzheimer. “Hoje em dia, vem se descobrindo com mais frequência o aparecimento dessas doenças classificadas como patologias geriátricas e, portanto, atingem mais os idosos. Porém, vem se questionando muito o desenvolvimento dessas doenças degenerativas também em adultos de faixa etária de 35 a 45 anos, especialmente Parkinson”, revela.

A especialista afirma que as duas doenças degenerativas podem levar o paciente ao óbito, embora o mal de Alzheimer tenha um progresso importante de cinco a 10 anos após o diagnóstico. Mas Áurea Gonçalves destaca que, principalmente no caso do Parkinson, a morte acontece se nada for feito para diminuir a progressão da doença e seus efeitos sobre a vida do portador. “Enquanto o Alzheimer é uma doença silenciosa, o Parkinson, que tem quatro fases, é visível a partir da primeira etapa. No caso do Alzheimer, a doença atrapalha o trabalho dos neurônios na hora que a pessoa busca formar um raciocínio e a cognição. A doença atua causando degeneração da memória, do raciocínio e da coordenação motora”, frisa Áurea.

Para a fisioterapeuta, a fim de evitar a progressão e as limitações das duas doenças, o ideal é buscar um diagnóstico cada vez mais precoce. “Por serem doenças genéticas, quanto melhor a qualidade de vida, mais tempo se poderá atrasar seu desenvolvimento, sendo que o diagnóstico precoce é somente com avaliação física. O mal de Alzheimer é muito confundido com a demência do envelhecimento, que todos nós um dia podemos desencadear, através do esquecimento, o que é algo normal nessa fase da vida. Enfim, é sempre bom buscar o diagnóstico objetivo de um profissional”, completa.

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