SAÚDE

Fonoaudióloga orienta a observar sinais de problemas auditivos

Levantamento realizado pelo Centro de Pesquisa e Avaliação Auditiva, em Curitiba, constatou que 4 em cada 5 pais de crianças com perda de audição não tinham percebido o problema

Thassiana Macedo
Publicado em 14/06/2014 às 19:55Atualizado em 19/12/2022 às 07:18
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Levantamento realizado pelo Centro de Pesquisa e Avaliação Auditiva (CPAA), em Curitiba, constatou que quatro em cada cinco pais de crianças com perda de audição não tinham percebido o problema. Entre os professores, dois em cada três não notaram a condição em seus alunos. Isso significa que, no Brasil, cerca de 80% dos pais não se dão conta da perda auditiva dos filhos.

De acordo com a fonoaudióloga Christiane Godoy, toda criança já nasce capaz de escutar. “Uma audição normal é muito importante para o desenvolvimento adequado da fala e da linguagem. Esta estimulação auditiva adequada vai interferir na interação da criança com o meio em que ela vive. O desenvolvimento da linguagem inicia-se com o nascimento. As mães, desde cedo, já conversam com os bebês e estes, por sua vez, choram, espirram, tossem e emitem sons como forma de comunicação; apesar de ainda não falarem, eles ouvem a fala dos pais e de outras pessoas ao seu redor e assim aprendem a falar”, esclarece.

A especialista orienta os pais a observarem alguns sintomas que podem caracterizar uma alteração auditiva, como não reagir a sons altos, a incapacidade de localizar a fonte sonora, dificuldades em imitar sons, não conseguir identificar partes do corpo quando alguém pergunta, atraso na fala, ficar alheio a situações em grupo, dificuldades em compreender o que as pessoas falam, sua fala pode ser difícil de compreender e apresentar desempenho escolar abaixo da média. “Caso você tenha observado alguns sintomas citados acima, procure o médico pediatra ou otorrinolaringologista para diagnosticar e indicar o melhor tratamento, podendo ser medicamentoso, cirúrgico ou ate mesmo aparelho auditivo”, ressalta a fonoaudióloga.

Christiane Godoy explica que, caso o médico otorrinolaringologista indique o uso do aparelho auditivo, a mãe deve procurar uma fonoaudióloga para iniciar o processo de protetização e terapia. “É por meio desse aparelho auditivo que a criança conseguirá ter contato com o mundo sonoro; esse auxílio é fundamental para o desempenho da criança. A deficiência auditiva é mais comum do que podemos imaginar. Segundo o IBGE, aproximadamente 5 milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência auditiva no Brasil. Portanto, o ideal é sempre procurar orientações. A detecção precoce reduzirá o prejuízo da deficiência auditiva, melhorando o desenvolvimento de seu filho”, completa.

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