SAÚDE

Fototerapia para tratar doenças da pele e envelhecimento

Sabe-se que os raios solares são importantes fontes de saúde e de vida. Sem eles deixamos de produzir, por exemplo...

Publicado em 26/05/2012 às 08:25Atualizado em 19/12/2022 às 19:28
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Sabe-se que os raios solares são importantes fontes de saúde e de vida. Sem eles deixamos de produzir, por exemplo, a vitamina D, necessária para a absorção de cálcio pelo organismo. Mas sem a proteção adequada eles são perigosos indutores do câncer de pele. O que poucas pessoas sabem é que é possível obter ainda mais benefícios da irradiação através de procedimento conhecido como Fototerapia por LED.

Ao contrário do que possa parecer, não significa simplesmente se expor ao sol. A fisioterapeuta dermato-funcional Ana Karolina Almeida Árabe esclarece que o mecanismo de ação da fototerapia é a bioestimulação e a bioinibição através da exposição a aparelho com microlâmpadas que emitem raios de diodo. “A fototerapia estimula o metabolismo celular, a síntese de nutrição da célula, ajudando a eliminar toxinas do organismo, ao mesmo tempo que inibe a produção de colagenase e elastinase, enzimas precursoras do envelhecimento. E a corrente sabe exatamente onde agir”.

Embora a procura pelo procedimento seja com o objetivo de rejuvenescimento, de acordo com a fisioterapeuta, são diversas as aplicações da modalidade. Efeito anti-inflamatório, acne e tratamentos capilares, como alopecia ou perda de cabelo, para cicatrização de queimaduras e feridas de diabetes, psoríase, parapsoríase, vitiligo, linfomas cutâneos de células T, eczemas crônicos, vermelhidão da pele (rosácea) e outros processos inflamatórios da pele, tratamento pré e pós-operatório, com limpeza reparadora. “Há pesquisas em andamento no tratamento de celulite. Apesar de não estarem definidos, os estudos feitos nos Estados Unidos demonstram que 60% de melhora na aparência da pele, até mesmo contra rugas finas e algumas manchas superficiais”, esclarece.

A luz é emitida em três comprimentos de onda, sendo cada um deles identificado por uma cor (branco, azul e vermelho), que associados ou sozinhos concorrem a objetivos específicos. “A luz branca tem ação anti-inflamatória e a vermelha tem função de renovação celular, melhorando o metabolismo da pele. Já a luz azul é bactericida, tendo efeito antiferida, contra queimadura e acnes, por exemplo. A aplicação é no corpo todo e sem restrição de tipos de pele”, afirma a fisioterapeuta. Para isso é feita uma limpeza simples da pele, facilitando a ação da luz. Durante o tratamento, a recomendação é hidratar a pele com ingestão de água e uso do protetor solar.

Técnica não é indicada para grávidas

Com cerca de dez sessões já é possível verificar o efeito esperado, mas, para obter um resultado duradouro, a recomendação da especialista são 20 sessões. Em comparação ao laser, a sessão da fototerapia é rápida, durando cerca de 30 minutos, e indolor, por ser atérmico. “A pessoa não sente calor ou sensação de que a pele está queimando, a não ser a sensação de grande luminosidade com algumas cores, mas não chega a ser incômodo”, frisa Ana Karolina Árabe.

Alguns cuidados e o acompanhamento são fundamentais para que a fototerapia não apresente efeitos indesejados. Por isso, mulheres grávidas e portadores de marca-passo não podem se submeter a esse tipo de tratamento. As aplicações devem ser feitas com utilização de óculos especial para proteger a retina, já que sem proteção a luz pode levar à cegueira. Além disso, os raios não devem incidir sobre a glândula tireoide, pois podem alterar a produção de hormônios que regulam o metabolismo. (TM)

 

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