SAÚDE

Futuras mamães não devem exceder o peso extra na gestação

Baixo peso e a falta de nutrientes também podem levar a uma gravidez de risco, com o aumento da incidência de nascimentos prematuros e crescimento fetal restrito

Thassiana Macedo
Publicado em 05/11/2013 às 11:18Atualizado em 19/12/2022 às 10:22
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Durante a gestação, a quantidade de nutrientes ingerida deve ser superior, para suprir a mãe e o bebê

O ganho de peso durante a gravidez é inevitável, mas, em alguns casos, a gestante abusa de alimentos gordurosos e em grandes quantidades e acaba ganhando quilos extras, expondo-as a doenças características do período gestacional, como diabetes e hipertensão arterial. Mas quadros de pregorexia, um novo comportamento alimentar cada vez mais comum entre as brasileiras e que leva mulheres grávidas a ficarem magérrimas, também é um processo perigoso para a saúde da mãe e do bebê.

De acordo com a nutricionista Kézia Mendes Prata, esse comportamento pode prejudicar, e muito, a saúde da mãe, pois pode levar ao desenvolvimento de transtorno alimentar grave, como anorexia ou bulimia nervosa, e do bebê. “Nesta fase, a mulher geralmente se sente mais gordinha, as roupas não servem, mas é normal. A mulher tem que, apenas, manter o peso próximo do ideal para seu porte físico, já que o excesso de peso na gestação é muito ruim”, frisa.

No entanto, o baixo peso também é arriscado para quem está grávida. “A gestação é um período em que a necessidade nutricional aumenta muito e a quantidade de nutrientes ingerida tem que ser superior para suprir a mãe e o bebê. Se a mãe não se alimenta bem, haverá deficiência dos dois, o que pode se refletir na criança com o aparecimento de doenças”, alerta. Para Kézia, esta não é a hora de fazer dieta. A amamentação é um período em que a mulher perde peso de forma rápida e natural. “Ela gasta calorias enquanto amamenta, mas a alimentação é fundamental até mesmo para evitar cólicas no bebê, porque tudo que a mãe ingere passa para o bebê através do leite. Alimentos muito condimentados e apimentados não são indicados, nem mesmo a cerveja preta, que dizem aumentar a produção do leite. Por conter álcool, ela é prejudicial à formação do bebê”, explica.

Segundo a nutricionista, o ideal é se manter dentro da margem de segurança, que é o ganho de peso entre 8 e 10 quilos acima do peso inicial. A avaliação de especialista é capaz de encontrar deficiências ou excessos de nutrientes, vitaminas e minerais fundamentais para adequar o melhor peso durante a gravidez. “O excesso de peso e altas taxas de glicose no sangue, por conta de uma alimentação descontrolada com ingestão de muito açúcar e gordura, geram alterações perigosas na pressão arterial, levando à pré-eclampsia”, alerta. A doença é caracterizada pela hipertensão, que pode evoluir para convulsão e coma, problema que acaba levando ao aborto ou ao nascimento prematuro.

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