SAÚDE

Geriatra orienta sobre prevenção das doenças neurodegenerativas

Estudos apontam que o indivíduo que se mantém mais ativo ao longo da vida ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas

Thassiana Macedo
Publicado em 21/09/2013 às 00:10Atualizado em 19/12/2022 às 10:58
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De acordo com o médico geriatra Galvani Salgado Agreli, estudos apontam que o indivíduo que se mantém mais ativo ao longo da vida ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas, porque atividades mentais e físicas favorecem o envelhecimento com consequente preservação da função mental e da memória. “Não que isso possa garantir que o indivíduo nunca vai ter Alzheimer, mas ele pode, por exemplo, ter um rendimento intelectual melhor na terceira idade e uma memória mais eficiente”, frisa.

No entanto, o especialista ressalta que existem outras atitudes que podem ajudar em um envelhecimento mais saudável. “Sabemos que o excesso do consumo de álcool pode favorecer o aparecimento mais cedo de manifestações de demência na terceira idade. Indivíduos que têm quadro depressivo de repetição não tratados também têm mais chances de desenvolver demências nessa idade. Então, o acompanhamento de um médico e hábitos mais saudáveis de vida, com atividade física e alimentação equilibrada, contribuem para que a pessoa tenha menos chances de sofrer perdas intelectuais na terceira idade, esclarece.

Cuidadores. Galvani Salgado alerta que é muito importante a relação entre o cuidador, que pode ser o próprio familiar ou profissional, e o portador de Alzheimer. “O cuidador pode trazer mais tranquilidade a esse indivíduo, passando uma energia mais calma e fazendo com que, apesar do esquecimento, o paciente fique mais sereno. Se o cuidador tiver alguma dificuldade de aceitação da doença ou dos distúrbios de comportamento que advêm da mesma, vai acabar piorando ou agravando os sintomas de agitação, agressividade ou insônia quando não entender a situação ou quiser, a todo custo, demonstrar ao paciente que ele está falando errado, por exemplo”, afirma.

Para o geriatra, o embate entre cuidador e doente de Alzheimer acaba causando mais sofrimento, angústia, agressividade e crises de ansiedade. “Então, é muito importante que o cuidador seja bem orientado pelo médico ou pela equipe multiprofissional que está assistindo o doente, ou pelos demais cuidadores. Hoje a Associação Brasileira de Alzheimer promove reuniões entre cuidadores e a troca de experiências também favorece a qualidade do cuidado”, completa Galvani Salgado Agreli.

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