O Ministério da Saúde está reforçando recomendação aos estados e municípios para que facilitem o acesso ao remédio oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu. A orientação é que a rede pública de saúde disponibilize o medicamento, usado para combater a gripe A (H1N1), a todos os pacientes com receita médica, independentemente se do serviço é público ou privado.
A pasta informa que já repassou mais de 1,9 milhão de tratamentos da gripe para todas as unidades da federação, mas existe estoque suficiente de Tamiflu. A caixa do medicamento, com dez cápsulas, chega a custar quase R$ 200 em algumas farmácias. A prescrição e o acesso rápido ao antiviral é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, guia que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença.
O Ministério da Saúde indica o uso do Tamiflu nas primeiras 48 horas após o início da gripe. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período, o Tamiflu continua sendo indicado. De acordo com dados do Ministério da Saúde computados de 1º de janeiro até o dia 25 de junho deste ano, em todo o país, 339 pessoas morreram em consequência da gripe A.