SAÚDE

Gravidez aumenta risco de Síndrome Metabólica

A gestação interfere na obesidade abdominal, a mais perigosa em termos de problemas

Publicado em 03/03/2010 às 11:24Atualizado em 20/12/2022 às 07:48
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O estudo realizado com os uberabenses e coordenado pela endocrinologista Fernanda Magalhães constatou ainda que a alimentação do uberabense é muito pobre. Faltam verduras e frutas, e há um consumo excessivo de carnes. “Mais de 50% da população come mais carne do que o recomendável. Além disso, 80% mantêm inatividade física. Existe um índice de atividade física maior no trabalho do que no lazer”, destaca Fernanda.   Entre as mulheres de classes menos favorecidas a obesidade é um problema ainda mais assustador. Segundo a especialista em diabetes, o problema está relacionado ao número de gestações, que interfere tanto na obesidade abdominal, a mais perigosa em termos de problemas cardiovasculares, como na presença de problema conhecido como Síndrome Metabólica. “É a associação de obesidade, diabetes ou uma hiperglicemia, hipertensão ou alteração na pressão arterial e alteração dos lípedes. E as mulheres têm muito mais a presença dessa síndrome do que os homens. Quanto maior o número de gestações maior a incidência de obesidade abdominal e de Síndrome Metabólica, com todos os problemas decorrentes”, explica.   Já é jargão, mas quando se fala em saúde, a questão principal é a prevenção. Porém, quando a doença já está instalada a preocupação torna-se maior quanto ao controle.   A especialista acredita que os diabéticos possuem vários temores quanto às complicações provocadas pela doença. Apesar de ainda ser envolvido por preconceitos, o uso de insulina é um deles. “Mas é um excelente medicamento para o tratamento do diabetes. A cegueira e ainda a insuficiência renal, que exige a realização de diálise, são outros fatores, mas a complicação mais frequente do diabético é a chamada neuropatia periférica, que acomete nervos, principalmente das pernas. O diabético tem a sensação de dor, formigamento e queimação, nos pés e nas pernas, podendo levar à amputação, à lesões graves e ao uso de próteses”, explica.   O problema é melhorado com uma alimentação correta, atividade física regular, e principalmente o controle glicêmico constante, sem que os sintomas sejam ignorados.

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