SAÚDE

Hábitos saudáveis ajudam a prevenir doença renal crônica

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 10 milhões de brasileiros são portadores de doença renal crônica

Publicado em 24/04/2013 às 10:03Atualizado em 19/12/2022 às 13:26
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), 10 milhões de brasileiros são portadores de doença renal crônica e a maioria desconhece o fato. De acordo com o nefrologista do Instituto de Hemodiálise de Uberaba, Alcino Reis Mendes, a população brasileira está vivendo por mais tempo, mas também está cada vez mais exposta a fatores de risco de doença renal, como histórico familiar positivo ou doenças autoimunes que comprometem o funcionamento dos rins, e mesmo a fatores causadores de doenças cardiovasculares, como hipertensão e diabetes não controladas, obesidade, sedentarismo e colesterol elevado.

Mendes alerta que, na maioria das vezes, a pessoa portadora de uma doença renal crônica não apresenta sintomas. “Na fase inicial, se o médico não fizer o exame de urina do tipo 1 não consegue detectar as glomerulopatias, grupo de doenças que comprometem o funcionamento dos rins de maneira silenciosa”, destaca. Apenas nas fases mais avançadas é que a pessoa começa a apresentar sintomas como inchaço, devido à retenção de líquido, urina espumosa e, em alguns casos, sangramento.

O nefrologista explica que nesses casos, quando a pessoa procura o especialista, a doença pode estar avançada e o paciente já ter indicação de iniciar terapia renal substitutiva ou diálise, tratamento que pode ser de dois tipos. Na hemodiálise, o paciente precisa fazer a filtragem das impurezas e a perda de líquidos presentes no sangue três vezes por semana, processo que os rins saudáveis fazem naturalmente. O segundo tipo é a diálise peritonial, que se trata da lavagem do interior do peritônio, membrana que envolve a cavidade abdominal, com soro apropriado através de cateter a cada 6 horas.

“Se a pessoa não seguir os conselhos de diminuir a quantidade de sal na alimentação e manter um hábito de vida mais saudável, poderá ter os rins comprometidos, pois sabemos que a perda das funções renais estão ligadas ao desenvolvimento da hipertensão e do diabetes, que lideram o ranking das principais causas da doença renal crônica, seguidas das glomerulopatias e, em menor frequência, vem a doença policística renal e as doenças autoimunes, como vasculite e o lupus eritematoso sistêmico”, conclui. (TM)

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