SAÚDE

Hábitos saudáveis previnem diabetes, alerta especialista

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que entre os jovens de 18 a 24 anos menos de 1% convivem com o diabetes; já entre os idosos com mais de 65 anos, o número chega a 22%

Thassiana Macedo
Publicado em 29/06/2014 às 16:26Atualizado em 19/12/2022 às 07:05
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Segundo o relatório da Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizado pelo Ministério da Saúde, entre 2006 e 2013 o diagnóstico de diabetes no país passou de 5,5% para 6,8% da população. Segundo a pesquisa, o envelhecimento da população brasileira é um dos fatores para o aumento do diabetes no Brasil. O excesso de gordura abdominal, a falta de atividade física e o estresse estão ligados a esse aumento. O levantamento mostrou que entre os jovens de 18 a 24 anos menos de 1% convivem com o diabetes; já entre os idosos com mais de 65 anos, 22% apresentam a doença.

De acordo com a médica endocrinologista, Adriana Lúcia Mendes, a pesquisa alerta para a necessidade de reflexão a respeito do que vem acontecendo. “Essa doença é muito prevalente, então milhares de pessoas estão desenvolvendo diabetes por conta de obesidade, sedentarismo e de alimentação inadequada. Portanto, é um alerta para o que poderíamos fazer para evitar o desenvolvimento do diabetes ou as complicações que a doença pode oferecer. É preciso refletir sobre o que podemos evitar situações piores no diabetes”, destaca.

Neste sentido, a especialista ressalta que comer menos, caminhar mais e praticar exercícios físicos são indicações para que se possa evitar esse diagnóstico. “O tratamento do diabetes é baseado em um tripé, composto por alimentação, atividade física e medicação ou insulina. Entre essas medidas, deve-se premiar sempre a educação com a mudança do estilo de vida, como parar de fumar, diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas, sempre estimular a atividade física e ter uma alimentação saudável. Na verdade, o tratamento do diabetes não é muito diferente do que todos deveriam fazer, ou seja, ter uma alimentação rica em fibras, pouca gordura e sem muita carne vermelha”, esclarece Adriana Mendes.

A endocrinologista afirma ainda que, para o diabético, essa educação de hábitos não vai ser diferente, pois principalmente no caso do diabetes tipo 2, uma pessoa com predisposição só vai desenvolver a doença depois dos 45 ou 50 anos. “É quando já temos o hábito alimentar concretizado e mudar tudo isso é difícil, mas não impossível”, completa.

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