Osteopenia e osteoporose são as doenças caracterizadas pela perda óssea. Dependendo do grau de fragilidade dos ossos, eles podem se quebrar sozinhos
Hologic/Lorad
O escâner mostra a composição óssea, músculos e gordura, possibilitando intervenções seguras para os pacientes
Hospital Dr. Hélio Angotti acaba de receber moderno escâner para a realização de exame conhecido como densitometria óssea. Trata-se de equipamento que proporciona o escaneamento mais rápido e preciso, com imagens de alta resolução e baixas doses de radiação ao paciente. A tecnologia permite o diagnóstico precoce da osteoporose e favorece o melhor tratamento.
O presidente do hospital, mastologista e oncologista Délcio Scandiuzzi, afirma que o escâner da série Discovery é produzido pela Hologic/Lorad, fabricante de plataformas para densitometria que pode fazer uma avaliação da densidade mineral de um esqueleto inteiro e gerar relatórios de regiões diferentes. “Trata-se de tecnologia para melhorarmos ainda mais a segurança dos nossos pacientes, com exames sofisticados, completando o tratamento humano do hospital, pois sempre lembramos: saúde é gente cuidando de gente”, destaca.
Para o médico nuclear Gabriel Prata Rezende, vice-presidente da Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central e diretor técnico do Hospital Dr. Hélio Angotti, o novo equipamento “mostra com precisão a composição óssea, de músculos e gorduras, possibilitando intervenções com índices elevados de segurança para os pacientes”, informa. Ele explica que a osteopenia e a osteoporose são as doenças caracterizadas pela perda óssea. Dependendo do grau de fragilidade dos ossos, eles podem se quebrar sozinhos ou sofrer fraturas ao receber o mais leve impacto. “As mulheres, especialmente após a menopausa, são as grandes vítimas dessas doenças, mas elas atingem também os homens, principalmente os idosos”, frisa.
O principal exame para esse diagnóstico é a densitometria óssea. “É um sistema de raios X duplos aplicados geralmente na coluna e no fêmur, que mede a quantidade de cálcio por centímetro quadrado. Levando em conta a idade da pessoa e a concentração de cálcio, comparada com o referencial de um adulto com a massa óssea em sua plenitude, o exame indica se há osteopenia, um alerta indicando a diminuição de massa óssea, ou osteoporose, diagnosticando a própria diminuição dessa massa, o que pode levar à fraqueza dos ossos e ao risco de fraturas. Se não tratada, a osteopenia pode levar ao desenvolvimento de osteoporose”, alerta.
O especialista afirma que os tratamentos têm a finalidade de evitar ou retardar a progressão. “São adotadas a reposição hormonal após a menopausa, a suplementação de cálcio e vitamina D, além de drogas inibidoras de reabsorção óssea ou estimuladores de formação óssea. Mas o melhor remédio para esses males é mesmo a prevenção. A receita é simples e barata: alimentação saudável, prática de atividades físicas, exposição moderada ao sol, que ajuda na formação da vitamina D, e a eliminação dos fatores de risco, como a ingestão de álcool e fumo”, completa.