Com a chegada do outono/inverno, o tempo seco e frio aumenta a ocorrência de espirros, coriza e tosse, desencadeados por gripes, resfriados e alergias. E as mãos costumam ser o principal veículo de contágio, pois está diretamente em contato com objetos e lugares que podem estar contaminados e levam até a porta de entrada de vírus, fungos e bactérias.
Segundo a médica especialista em saúde da pele Luciana Barbosa, embora não haja tratamento que leve à cura desses problemas, há várias maneiras de se prevenir e manter a saúde em dia. A principal delas é higienizar as mãos. “Lavar as mãos com sabonete comum, sem ser bactericida, previne 80% das doenças transmissíveis pelo contato entre mãos, superfícies e outras pessoas. Já o antisséptico à base de álcool é mais eficaz, porque consegue eliminar 99,99% dos germes mais comuns presentes nas mãos, podendo ser bactérias, fungos e vírus”, explica. Ela destaca que ambos são métodos seguros e indicados para prevenir a transmissão, mas a principal diferença entre eles é que o antisséptico não tem enxágue, pode ser utilizado em qualquer lugar e possui princípio ativo bactericida.
Para crianças, a especialista afirma que o indicado é lavar as mãos assim que terminar de brincar em ambientes externos com areia e terra, antes de se alimentar, sempre que chegar da rua e antes e depois de ir ao banheiro. “Ao tossir ou espirrar perto de outras pessoas, não coloque suas mãos na frente do nariz ou da boca, use o antebraço para evitar que as partículas se espalhem”, frisa Luciana.
A médica lembra que, para garantir a pele saudável, o álcool em gel deve ter o álcool etílico a 70% e componentes que atuem na hidratação da pele, caso contrário pode prejudicar a oleosidade natural e desencadear problemas como ressecamento, irritações, coceiras, rachaduras e, em alguns casos, até dermatites e outras doenças de pele. “Ter um frasco de álcool em gel em sua bolsa ou no carro é bastante útil, pois nem sempre você encontrará uma pia para lavar as mãos, por exemplo, se for fazer uma refeição fora de casa”, completa Luciana Barbosa. (TM)