Hipertensão arterial pode provocar infarto agudo e AVC

Em 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A data visa alertar a população sobre a doença, que por ser “silenciosa”, e na maioria dos casos não é adequadamente diagnosticada. Cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo podem ser portadoras da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, entre a população com mais de 18 anos, 23% das mulheres e 20% dos homens sofrem de hipertensão arterial. A hipertensão primária ou idiopática corresponde a mais de 90% dos casos diagnosticados e pode ser potencializada por fatores de risco como stress, diabetes e obesidade.  A hipertensão secundária é rara e aparece em função de complicações nas artérias renais ou nos rins.

No entanto, a hipertensão arterial é uma doença crônica que pode causar efeitos indesejáveis a todo sistema circulatório, ao coração e aos rins, provocando complicações para o organismo, como infarto agudo do miocárdio e especialmente AVC (Acidente Vascular Cerebral). Praticar atividades físicas, dieta equilibrada e com pouco sal, evitar cigarro e outras drogas também são formas de evitar o problema.

De acordo com o 8º Batalhão de Bombeiros Militar em Uberaba é muito importante que a população saiba observar o estado de uma pessoa que está passando mal e reconhecer os sintomas aparentes de um AVC, para que o direcionamento do atendimento seja mais ágil e correto.

O Corpo de Bombeiros lembra que o AVC, também conhecido como derrame cerebral, apresenta alguns sintomas que podem ser detectados por parentes e pessoas próximas e, em caso de confirmação do quadro ou mesmo de dúvida, o socorro deve ser acionado o mais rápido possível.

Entre os sintomas do AVC estão a diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo, alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo, perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos, além de alteração aguda da fala. “Neste caso, pode haver também dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem. A vítima pode clamar de dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, vertigem brusca intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos”.

Outro ponto importante, levantado pelo 8º BBM, é que qualquer que seja o caso, procurar atendimento médico-hospitalar imediato é fundamental para evitar possíveis sequelas e complicações. Em caso de dúvida, pessoas que presenciem possíveis vítimas de AVC devem ligar para o 193 e falar no Corpo de Bombeiros ou 192 do Samu, para acionar o socorro.